Do céu caem gotas,
Gotas de água salgada,
Que correm pelo rosto,
De uma mulher mal amada,
E na pele, o sal da chuva lágrima,
Transparente como a mágoa,
Resseca o coração,
Que vive apenas de ilusão,
Uma ilusão que traz emoção,
Emoção que ao mesmo tempo
É levada pelas lágrimas,
Até atingir o chão,
Aonde brota uma flor,
negra de amarguras,
De seiva vermelha como sangue
E salgada como lágrimas,
Regada por gotas de fel
que vieram do céu
em forma de chuva.
.
Definições
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Querido Brógui, Uma das Coroas de Cristo que ornam os pitocos da calçada
foi abduzida na calada da noite. Alienígenas? Eu quero acreditar. Mas não
acredito...
2 comentários:
Comentário por Maria Carolina Nogueira Cobra Vitali — 30 janeiro 2009 @ 23:06
Cuida de Mim
Um segredo guardado …
Um desejo calado;
Um anseio disfarçado!
Cuida! Cuida de mim…
Que minha alma está cansada.
Cuida! Cuida de mim…
Que não encontro forças para cuidar.
A Pele arde,
Os músculos estão retraídos…
Os olhos arregalados…
Pés colados ao chão.
Uma tremenda dificuldade de gritar.
Berrar esse grito guardado, segredado.
Dói.
Uma dor antiga, latente.
Sempre emudecida
Por não achar-se no direito
De doer.
Cuida! Cuida de mim…
Que cansei de lutar.
Cuida! Cuida de mim…
Que cansei de cuidar.
Perdi meu lugar… antigo, velho.
Mas não sei qual é meu lugar agora.
Cuida! Cuida de mim…
Que estou perdida.
Cuida! Cuida de mim…
Que preciso retornar.
Comentário por Ana — 2 fevereiro 2009 @ 10:22
Passa:
Menino! Tu é demais! Este poema é forte! Fortíssimo! Parabéns!
Beijo.
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