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domingo, 10 de outubro de 2010

Teu Amor nos Basta, Senhor - por Raquel Aiuendi

Ao ler o Salmo 93, me veio esse texto à cabeça e eu registrei, agora transcrevo pra vocês:
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É verdade, meu Paizinho, a minha história se descortina do início para adiante; vejo o Teu Amor semeado e florescendo nela, Luz no caminho e Paz. Vejo também, Senhor, a história dos homens descortinada e repetitiva exposta: lutas, derrotas e caos. Vejo Teu Poder paralisando o caos e dando movimento a Tua obra; vislumbro infinidade para os que aceitaram a Tua Lei como Verdade, Teu Amor como princípio, veículo e objetivo final de vida. Vejo vida abundante em/de Teu Amor. Segurança no Teu Amor, Paz no Teu Amor, Livramento do mal (como agente e vítima) no Teu Amor é a Verdade que vem através dos sentidos, sentimentos e lógica. Orando e vigiando: desejando ao meu próximo o que desejo a mim e amando-Te acima de tudo existente. Onde devo por meu coração, ali devo repousar eternamente, desde então no Senhor quero repousar minha existência. O Teu Amor é, apenas e tão infinitamente e poderosamente: é. Nele tudo se anula, somando-se. Nele, tudo é: por ausência de nossos egos e presença de Teu Espírito. Senhor, em Ti busco minha missão, em Ti busco-Te, a Ti entrego-me sempre. Vejo a fome devastar almas carentes e ignorantes de Ti; vejo o abismo entrando por retinas e ficando retido nas almas e lágrimas que não lavam e, sim, inundam e afogam almas; vejo a luta por chão, por teto, por ar... e um nunca saciar e um usufruto desfrutável daqueles que deles se apossam. No Amor toda a Criação Te pertence, não somos donos, pois não somos de fato: eternamente nos fazemos, eternamente, pois eterno é o tempo que nossos olhares não alcançam, não enxergam, mas vislumbram em imaginada sensação de evolução. Vejo o saque a toda expressão do Teu Amor, o saque à Criação e, de tudo, o saque que escandaliza os pequeninos, que corrompe a inocência em seu estado mais latente e que vira arma contra seu agressor e contra uma sociedade inteira. Vejo a corrupção atingindo níveis estruturais das existências e disseminando a sensação crescente da incerteza de Teu Poder ou busca de Teu Poder como ancorador e não processador de transformação. Por isso mesmo, vejo a angústia expressa por trás dos escudos consumistas, vejo trapos por trás de marcas, patentes que se valem de mais e menos valia dos homens de bem que, nesse terreno, muitas vezes, se equalizam (menos valia) aos outros se travestindo da exploração à qual servem em contraposição do louvor que pensam direcionar-Te. Vejo... Nada vejo, não é por mim que vejo. Sim, meu Pai, por revelação de Teu Amor é que vejo e posso entender que todos esses relatos são níveis pormenorizados da vida sem Teu Amor, são expressões consequentes da ilusão e da exploração que imperam num mundo que se restringe e se consome ao/no mater. Pai, minha jovem alma, que se alegra em Ti e encontra no Teu colo amparo e segurança consoladores, recebeu de Ti olhar milenar para amadurecer sem nunca apodrecer. Agradeço-Te por todo o Teu Amor entregando-me ao aprendizado de amá-lo mais e mais. Muita Paz para todos e que Deus ilumine seus caminhos.
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