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quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Sobre Penas, Escamas e Dores de Cabeça - por Gio

Aponto o lápis e pego a caneta
Apoio a folha sobre a prancheta
Apresentando uma nova faceta
À predadora de outro planeta

Sibilo o que precisas escutar
Se, bem, não consegues acompanhar
Sugiro muita atenção prestar
Suspiro - eu vou ter que desenhar!

Primeiramente, falo da galinha
- Presta atenção, senta na cadeirinha -
Prenda lhe dada pela ladainha
Precoce de chamar a Escrevinha

Incoerências eu já apontei
Invenções ogras sobre “sapo-rei”
Inversões tortas do que eu falei
Impulsos antagônicos sem lei

Argumentar? Disso já tô cansado
A raiva é ser sempre ignorado:
Arredas o que digo, afiado,
Aí respondes: “Nada foi falado...”

Chamei de ladra alguém que falou
Chamando plágio o que não inventou
Chorando lágrimas (Cê magoou?)
Cheias do veneno que fabricou

Falsa, és delirante e escabronha
Fala como pões cabeça na fronha,
Fazendo vigarice tão medonha?
Fato: tu deverias ter vergonha!

Quanto ao Duelo, pra quê me esforçar,
Querendo novamente argumentar?
Quem lá ficou, pode presenciar
Quantas mentiras foste já falar

Se fome me fosse impedimento
Seria triste, mesmo, um sofrimento
Sentar-me-ia a todo momento
Sereno, em prantos, “Eu não mais aguento!”

Porém provei aqui não ser o caso
Portei-me bem, e nunca fiz descaso
(Pose tão digna de um nobre vaso)
Podes isso desmentir, por acaso?

E pra tu veres só que ironia:
Enquanto lutava, rango eu pedia
E, sem parar a coreografia,
Eu me alimentava e batia

Sumiu o povo, pedido à vista
“Shintoni, paro? Tem ninguém na pista”
Se vê que é coisa de exibicionista
Sem fibra, nem um pouco realista

Três quadras? Fiz bem mais que isso, filha!
Te enquadras, ó rimeira maltrapilha
Tremendo em sua naufragada quilha
Temendo perecer ao Farroupilha

Foi quando o estádio se esvaiu
Fiquei a ouvir reclame que latiu -
Foi tu, insatisfeita, que pediu
Findar o duelo que existiu

Mal satisfeita com o nosso empate
Mudou o final da luta em disparate
Maldisse-me “que da cuca não bate”
Meu Deus, e ainda quer que eu acate...

Desesperada, até não poder mais
Deixando boquiabertos nossos pais
Desonesta, folha 1 dos jornais
Desonras o nome dos samurais

Agora sou eu cá que te ordeno
A recolher-te em canto sereno
Acomodando-se em cama ou feno
Até sentir o teu mal mais ameno

Último toque, samurai pequena:
Um homem cede a uma bela melena
Uma vez só, outra jamais engrena
Urrou de novo? Só digo “Que pena...”



Resposta a Fechou o Tempo, de Ana.
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