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sábado, 8 de agosto de 2009

Monge que Ataca, Acata Samurai - por Ana

Boa tarde, caro amigo
De reino Tão, Tão Distante.
Vou te responder por partes,
Pra ficar mais elegante.

Vou começar pelo fim,
Vou rebater o problema
(Aquele que tu propôs,
Mas não me foi um dilema).

Devo primeiro alertar
Que pra me urticar com charada,
Ela deve ser melhor,
Muito mais elaborada.

E agora te apresento
O meu metadesafio,
Pois há, aqui, nestes versinhos,
Segredos velados, seu Gio:


Tu, aceitando o combate,
Escala a torre da derrota,
Nem está sob o céu sueco
E daqui a pouco empacota.

Dizem que o galo ama o lago
E que o lobo ama o bolo,
Kbça, “O Diário de um Mago”,
Você, este desconsolo

De ser por mim derrotado
Enquanto sorrio, triunfante!
(Rir, o breve verbo rir...)
E você... agonizante.

Anotaram a data da maratona,
Quando começou o revés
Deste menino: Zé de Lima,
Rua Laura, mil e dez;

Que tem codinome Monge,
Como Gio se proclama,
Diz que mora no Sul
E se embola nesta trama?

Pois verão, não dura muito
A vida do adversário.
Eu afirmo: este embate
Não faz um aniversário.

Sou osso duro de roer,
Do meu radar ele não escapa:
Sinto que tá perdidão,
A vestimenta esfarrapa

Depois de tão duros golpes
Que recebeu neste duelo,
E sei que ele só grita
“Não aguento este flagelo!”.


Pois é, menino prodígio,
Seus dias estão contados.
Breve vai capitular,
Com gemidos abafados:

Cê escreve de trás pra frente?
Viu? Eu escrevo também!
Mas perceba a diferença
Que há entre nós, meu bem...

Suas letras em itálico
Fazem nenhum sentido,
Se as lemos normalmente
É coisa de doido varrido.

Mas as minhas são sensatas,
Dez vezes isto aponto,
Mas não digo onde estão,
Nem torturada eu conto.

Mais uma extra, em destaque.
(Vacilei! Dei uma dica!...
Mas deixo aqui, não me arrependo,
Minha bondade a justifica.)

E se você descobrir
Todas elas, eu lhe digo
Que abro parênteses, dou trégua
E mais um doce pro amigo.

Mas duvido que tu ache!
Eu assobio e chupo cana
(Coisa que tu não faz).
Afinal, me chamo Ana!





Resposta a Diretamente de “Tão, Tão Distante”, de Gio.
Referência: Fernando Gabeira, Paulo Coelho e Dan Brown, de Kbçapoeta;
Paulo Coelho, de Kbçapoeta;
Opereta para Gio, de Ana.
.

4 comentários:

_Gio_ disse...

Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos!

_Gio_ disse...

Esqueci de comentar: coisa de quem tem palíndromo até no nome...

Ana Guimaraes Ferreira disse...

ANA

Adorei principalmente a leveza, a facilidade que vc tem de colocar tudo em prosa
de transformar verso em rosas...

parabens
Ana Maria

Ana disse...

Puxa, xará!... Agora fiquei até sem jeito... Obrigada, minha fã, obrigada, obrigada...
Assinado: Tua fã-xará de carteirinha.