Que nem dá pra me segurar.
Se avisto um cachorro na rua:
Cruz-credo! Parece que vou desmaiar.
É um medo que me pelo,
É tortura sem razão.
Acho que ele vai me morder,
Que não tenho salvação.
Mas eu devo perceber, qualquer dia,
Que nem todo cachorro é ruim.
É que esse pavor já virou mania
E não dá mais pra ficar assim.
Vou entender que existem medos
Que vivem na nossa imaginação.
E pra poder voltar a ter sossego,
Só mesmo usando a mágica do balão.
Botamos num saco todo pensamento
Que causa muito, muito medo na gente.
Mandamos num balão o saco pro firmamento
E assim todo mundo fica feliz e contente.
E quando o medo vai embora,
A gente pode perceber, devagarzinho,
Que o cachorrinho correndo lá fora
Agora já pode ser nosso amiguinho.
(Poesia composta para um blog infantil.)
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Visitem Alba Vieira
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2 comentários:
Gracinha, Alba, muito gracinha mesmo!
Beijos!
Temerário
Tanto medo do verso
Do resto
Do teto que ameaça cair.
O tijolo
O bloco
O concreto
O acabamento que ainda está por vir.
Tanto verso do medo
Do teto
Do resto que acaba de cair.
O acabamento concreto
O bloco
O tijolo que ainda está por vir.
Tanto verso concreto
O resto
O concreto que ainda está por vir.
O tijolo
O teto
O verso que acaba de cair.
Tanto medo do bloco
Do Baco
O resto que ainda está por vir.
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