Com afã, como antes buscava, só que agora nada é fácil.
Outrora, me saciava com expressões materiais.
O trabalho, as posses, as conquistas pessoais.
Hoje, tudo isso é prescindível.
Tudo se mostra efêmero e conduz a um imenso vazio.
O que procuro já não se mostra.
Ou foge na tentativa de me atrair.
Antes, espreita no recôndito do meu ser,
Anseia pelo nosso encontro,
Plácida, confiante, a que tudo sabe…
Minha alma sorri, antevendo o momento eterno em que seremos uma só.
Enfim o casamento ideal e o nascimento possível dela…
Daquela que poderá talvez tardar
Ou, antes, ser mesmo abortada
Ou então surgir prematuramente
(Conseqüência, por certo, de variadas dores).
Todavia, sua chegada será gloriosa,
Transformará completamente a criatura,
Acalmará, conferirá segurança,
Sossegará os dias
E alongará as noites em sonhos possíveis.
O que minha alma aguarda,
Trazendo ao meu ser profundidade,
Inquestionavelmente preciosa,
É ela: a tal maturidade.
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Um comentário:
Comentário por Ana — 7 janeiro 2009 @ 11:13
Adorei!
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