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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Não sei como começar… - por Ana

Não sei como começar… Então lá vai: Dane-se!
Dane-se você com suas roupas justas e seus terninhos a la Direito.
Dane-se você com sua fala mansa e seu olhar de corsa abatida.
Dane-se você com seu jogo de cintura e sua eterna diplomacia.
Dane-se você com seu marido perfeito e suas crianças limpinhas.
Dane-se você com seu emprego estável e sua carreira brilhante.
Dane-se você com seu ego inflado e suas contas bancárias.
Dane-se você com tudo o que você tem de bom.

Dane-se você e todo o resto.

Porque uso roupas largas,
Falo grosso,
Jogo na cara,
Não quero casar,
Não trabalho,
Não tenho grana
E tô na boa!
.

5 comentários:

Anônimo disse...

Comentário por Johnson — 11 fevereiro 2009 @ 14:45

Oi!

Que bom que gostou… tenho uma poesia para o seu blog.

“Eu sou…

Sou de lua

Sou de tempos

Não tenho entendimento

Sou como o vento…

Sou da terra

Sou do sol

Sol que queima

Derrete;

Destrói;

Sou prisioneiro sem sela

Sou céu sem estrela

Sou só dela

Sou bicho

Sou lixo

Sou do mundo

Sou imundo

Sou feito do pó

Sou sobras da vida

Sou insatisfeito

Mais que jeito?”

Um abraço!

Anônimo disse...

Comentário por escrevinhadora — 11 fevereiro 2009 @ 15:30

Mas que mulher furiosa…rs…
Gosto dessa rebeldia.
Uso terninhos de Direito e falo com diplomacia, mas gosto mesmo é de pé no chão.

Anônimo disse...

Comentário por rosa cancian — 11 fevereiro 2009 @ 18:00

Adoro quando alguém “rasga” com o convencional rsrs. Adorei.

Anônimo disse...

Comentário por Ana — 11 fevereiro 2009 @ 18:35

Escrevinhadora:
Gostou da minha fúria?
Eu também…
rsrsrsrs
Mas devo admitir que há uns terninhos de Direito que são show! E que diplomacia é um veludo necessário…
Pontos pra você.
Beijo.

Anônimo disse...

Comentário por Ana — 11 fevereiro 2009 @ 18:36

Rosa:
O convencional está aí para isso mesmo, não é?
Muito obrigada pelo elogio!
Beijo.