Nada quis, nada pedi,
O medo de ser abduzida
Fez com que eu fizesse assim…
Se tive pouco, não reparei,
Ou melhor, vi sempre mais…
Se me deram um limão,
Fiz suco, tortas e outras coisas frugais.
Se vi quase nada ao redor,
Por dentro, viajei o mundo,
Tudo me pareceu igual
E escolhi ser vagabundo…
Se o amor custei a achar,
Dei muitas razões para o fato,
Acreditei no tempo a passar
E entrei no terceiro ato…
A ordem natural das coisas
Não segui, não persegui,
Vi no contrário a forma exata
De melhor me conduzir…
Se minha mão não alcança,
Creio que é melhor voltar,
Escolher o que se pode
É nunca se atrapalhar…
Mas apesar de, sempre,
Não comprar briga, esconder-me…
Vejo que não adianta…
O bom ou o ruim são meus.
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Um comentário:
Comentário por Ana — 22 janeiro 2009 @ 17:00
Quem diria!… Até na poesia você arrebenta! Demais! A-DO-REI!!!
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