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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
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sábado, 17 de janeiro de 2009

Nada - por Adir Vieira

Nada esperei da vida,
Nada quis, nada pedi,
O medo de ser abduzida
Fez com que eu fizesse assim…

Se tive pouco, não reparei,
Ou melhor, vi sempre mais…
Se me deram um limão,
Fiz suco, tortas e outras coisas frugais.

Se vi quase nada ao redor,
Por dentro, viajei o mundo,
Tudo me pareceu igual
E escolhi ser vagabundo…

Se o amor custei a achar,
Dei muitas razões para o fato,
Acreditei no tempo a passar
E entrei no terceiro ato…

A ordem natural das coisas
Não segui, não persegui,
Vi no contrário a forma exata
De melhor me conduzir…

Se minha mão não alcança,
Creio que é melhor voltar,
Escolher o que se pode
É nunca se atrapalhar…

Mas apesar de, sempre,
Não comprar briga, esconder-me…
Vejo que não adianta…
O bom ou o ruim são meus.

.

Um comentário:

Anônimo disse...

Comentário por Ana — 22 janeiro 2009 @ 17:00

Quem diria!… Até na poesia você arrebenta! Demais! A-DO-REI!!!