da cabeça até o pé,
pois não gosto de caraca,
muito menos de chulé.
Meus irmãos são fedorentos,
Minha mãe é uma porquilda,
Meu pai é tipo Shrek,
Minha casa é uma pocilga.
Eu nasci bem diferente
Deste povo relaxado,
Mas não me acho melhor:
Cada um com um predicado.
Mas eles me discriminam,
Não me entendem nem por nada,
Acham que sou idiota,
Me chamam de besta lavada.
Isso me faz pensar…
Como o mundo é engraçado!
O diferente é estranho,
Só há o certo e o errado.
Em termos do preto e branco
Que a humanidade estabelece
Todos vão se situando…
Não percebem o que acontece:
Que nada é absoluto,
Que tudo aqui se mistura,
Se olharmos bem pra trás
Não há raça que seja pura.
Mas eu ouço cada coisa!
Cada fala sem igual!
Mas a vida é assim mesmo:
Cada qual com seu cada qual…
.
3 comentários:
Comentário por adir — 20 janeiro 2009 @ 21:14
Ana, amei esse cada qual com seu cada qual, leve, cheio de humor e com suas rimas impecáveis.
bjos,
Diza
Comentário por Ana — 25 janeiro 2009 @ 16:28
Obrigada, Diza!
Tô “mocionada”… Snif, snif…
Beijos!
EU SEI D ONDE VEM ESSE TÍTULO,
VEM D UM KRA Q CONHECI
FUI MUITO ZOADA POR ISSO
E ATÉ AQUI NÃO ENTENDI.
KKKKKK
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