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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Em Gaza ou Alhures - por Alba Vieira

Dor insana, cruel e desalmada,
Dor imposta, injusta e que, sempre deflagrada,
Afeta aqueles indefesos entre loucos desvairados
Que, em sua ira, matam e ferem
Tantos, mesmo sendo tão poucos,
E o mundo, de tantos que assistem
Impassíveis, deixando acontecer,
Por motivos impensáveis, tantos crimes
Que fazem qualquer sanidade enlouquecer…

Pois que usem o poder que possuem
Da lucidez, do amor e da compaixão
E influenciem, aos poucos, o Poder que hoje nada faz,
Para conter ignóbil situação
Que perdura por séculos e séculos…

Mas só compreende e pode aceitar
Aquele que apenas observa e confia,
Não tentando buscar a razão,
Pois, no Espírito, para tudo encontra a explicação.

.

4 comentários:

Anônimo disse...

Comentário por rosa cancian — 20 janeiro 2009 @ 18:09

Ruanda

“Parecido com Gaza

Aconteceu em Ruanda

Tempos recentes

Genocídio indescente.

Olhos vendados

Braços cruzados

Ações travadas

Ruandeses acabados.

Falta comida

Imprensa tímida (intimidada?)

ONU “omitida”

Nação destruída.”

Anônimo disse...

Comentário por adir — 20 janeiro 2009 @ 21:18

Alba,
adorei, vc escreve muito bem sobre qualquer assunto e ainda poetisa.
bjos,
Diza

Anônimo disse...

Comentário por jorge — 20 janeiro 2009 @ 21:19

Eu confesso que a vida segue dinastias, mas a principal delas, é por certo, a das “Tias”,
Fico admirado de somente agora, eu prestar atenção a um detalhe que sempre foi predominante em minha vida.
Eu não conseguia, até hoje, fazer qualquer afirmação a respeito deste assunto, talvez até pelo fato, de não ter sido em vida contemplado, com uma tia, pois os irmãos de minha mãe eram todos homens.
Dessa forma, só me forneceram “tias postiças”, ou seja, na realidade, como se diz no contrabando, “tias do Paraguai”.
Ainda pelo motivo de residir no Rio de Janeiro, eu não pude conhecer a família oriunda de meu pai, que por certo, me contemplaria com seis maravilhosas “tias”.
Pelo fato de nunca ter viajado para o Recife, não cheguei a conhecer nenhuma delas, porque meu pai faleceu prematuramente, aqui no Rio de Janeiro.
Assim sendo, só me resta citar a relação carinhosa, que mantive ao longo da minha vida, com as tias de minha mãe e com as tias de contrabando e por fim, também com as tias de aluguel, que pela minha observação, são aquelas que andam buscando, crianças bonitas e engraçadinhas, que as chame de “tias,” para o orgulho da sua alta estima.
Daqui para frente, vou rebuscar no fundo das minhas lembranças, o que pude observar em relação às tias, que me autorizaram a titular o assunto com o gracioso título de “A dinastia das Tias”.

E vem aí então, a primeira tia, “a tia Emília”. Não pensem vocês ser ela a mesma daquele programa infantil, do “Sítio do Pica Pau Amarelo”. Esta era com certeza, a figura da tia que mais me impressionou. Era tia de minha mãe, alta, esguia, sisuda, só vestia roupas pretas e com bordados em branco.Era uma viúva convicta, sempre de salto alto, sempre de chapéu e usava um véu no rosto, a perfeita dama antiga. Eu, ainda criança, ficava muito impressionado, quando a minha mãe anunciava sua chegada. Eu então, dava uma corrida até a porta, e ainda tinha tempo de observar, ela toda cheia de pose, descendo do carro de aluguel, que a trazia, sempre que nos visitava. O clima da minha casa mudava, minha mãe me avisava - olha lá meu filho, não fale demais, para não dizer muita coisa, que ela possa ficar nervosa ou preocupada, ela é pessoa muito exigente, ela foi casada com meu tio Júlio, irmão do teu avô, que era um diplomata, que viveu no exterior, na embaixada brasileira na França. Ele foi o responsável pelo meu nome de batismo, “Hermance”, um nome de origem francesa - .
E eu então, muito comportado eu pedia a sua benção, e ficava de olho nela, observando ela retirar das mãos, a luva de couro preta, pendurar a sombrinha no porta chapéus, e levantar o véu do rosto e me observar dizendo -ô “Mancinha”, como este menino esta “magrinho” - e olhando para mim dizia - deixe-me ver as suas mãos, e berrava com uma voz rouca, que unhas sujas menino, vá lavar estas mãos! Se não eu não te dou, as balas que trouxe para você- . Eu já sabia, o que ocorreria em seguida - minha mãe me chamava, e me dizia vai correndo até a padaria e traga um daqueles pães-doces, grandes e bonitos, para eu servir um lanche para ela, traga também, duzentos gramas de queijo minas e um pacote de manteiga. Lá iria eu então, para trazer feliz, as coisas que iriam compor o nosso lanche.
E assim, durante todo o tempo, em que ela lá estava, eu a admirava e observava sua postura, sua colocação de voz, seu jeito de sentar.
Era o tipo da mulher chique e vaidosa, a verdadeira emergente da elite social, que ali se fazia presente e que depois de conversar e saber de minha mãe, as novidades, abria a sua bolsa e me dava uma nota de dez mil reis, dizendo que era para eu comprar o que quisesse.. Dito isso, pedia que eu fosse à esquina parar um carro de aluguel, para que fosse embora. Antes de sair repetia sempre a mesma frase - fique sempre assim, menino, muito bonzinho, para ser um grande homem!

Anônimo disse...

Comentário por Ana — 24 janeiro 2009 @ 11:19

Alba:
Muito boa a sua poesia! Demais!