Corpo quebrado no tapete
Cacos junto à poeira
A cidade é uma
Grande zoeira
Um beijo, até tão à toa
Um abraço, disfarça
O sarro
A transa, arremata
O vazio que fica
Entre todo mundo
Quero carinho, não vê
Feito bicho
Saio em busca de
Uma lata de lixo
Para doar minha dor
Para reciclagem
Do que chamo amor.
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