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(Aviso: Os textos em amarelo pertencem à categoria
Eróticos.)




quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Crime Passional - por Passa-Tempo

Amor,
Não entendo o porquê...
Porque me deixaste aqui sozinho...

Porque, na velocidade da luz,
vejo minhas mãos banhadas em sangue
E, em meus braços,
Seu corpo frio e sem vida
me faz lembrar de nossos momentos.
Os momentos de meu amor platônico,
Momentos em que eu chorava só em meu quarto,
Ouvindo músicas que me faziam lembrar de seu sorriso.

Pego seu casaco de seda
E sinto-me acariciando seus longos cabelos cor de mel.
Onde estás agora, meu amor?
Ouço sua voz me chamando,
Ouço a sua risada
E "bum"!
Tudo acaba em apenas uma bala.
.

2 comentários:

Anônimo disse...

Comentário por Ana — 3 fevereiro 2009 @ 15:16

Chocante!
Tu tá demais!
Beijo!

Anônimo disse...

Comentário por vicenzoraphaello — 7 fevereiro 2009 @ 23:00

Folhetim

Tempo fazia que ela partira

Retraído
calado
triste
solitário

Mudou-se dos jardins
para o centro
Praça das Palmeiras
Num ap foi morar

Passava o tempo sentado
numa varanda
olhando sombras de gente
que sumiam sob as sombras das árvores

Levanta-se
coração palpita
quando de uma sombra
se faz a imagem
da mulher ausente

Ansioso
observa por dias seguidos
o ressurgir daquela imagem querida
Saudade sofrida

Volta a coragem
desce
sentado no banco espera

Ela aparece
com cuidado ele se achega
Você ?
Com um gesto ela assente
O rosto amado
sua mão acaricia
com forte receio do encanto quebrar

Leva-a ao seu canto
inerte
com olhar marejado
de tanta ternura
ela beija-lhe os olhos
já na cama

Na sombra do quarto
ela vai
retorna
em quase plena nudez
como do ultimo encontro

Ao seu lado deitada
com ansiedade
carícias acontecem
As mãos entre as coxas
no lugar do vazio
volume encontra

Enganado
com fúria reage
Aquele rosto cobre
tentando esconder
a vergonha
daquele engano
e assim permanece
quanto tempo não sabe-se

Sabe-se porém
que tempos depois
jornais noticiam
a morte obscura
de homo casal.