Acredito que vivo para recordar.
O que seria da vida se não fosse a recordação dos feitos para contar um pouco “floreado” depois?
Se não pudéssemos recordar, não existiria futuro. O que seria este senão o acúmulo de recordações, travestidas de ações, que culminam no presente semiplanejado?
Não esqueçamos que o presente, futuro do ontem e passado do amanhã é uma espiral sem fim, que exige cada vez mais velocidade.
Saudade do tempo em que não eram tão penosas e ágeis as relogiosas horas, quando o tempo não era quantificado, precificado e superavitário.
Em breve teremos uma nova tendência de mercado: O ócio.
Chaplin em “Tempos Modernos” mostrava-nos a carência extrema de tempo, Commodity abundante no capitalismo pudico, militar e bossa-novístico que encantava povos e nações.
Hoje o Eldorado é o inverso, buscamos o ócio para celebrar nosso sucesso, espólio digno de um Cezar.
E o sentido da vida que é recordar!?
Perde-se nos bits e bytes dos e-mails e máquinas digitais perecíveis no estalar de uma década.
Não teremos mais fotos amareladas!
Papel fotográfico apenas para nobreza ou quem sabe, algum poeta fora do eixo imaginário das percepções, buscando essência nas coisas que passaram, eternizando-se, amarelando-se e deliciosamente impregnando-se em seu inconsciente.
E os outros?
Serão relegados ao sistema fahrenheit 451 onde tudo que é importante fica na memória encefálica, não eletrônica.
Segundo o adágio popular, o povo tem memória curta.
Espero que não seja verdade.
.
.
O que seria da vida se não fosse a recordação dos feitos para contar um pouco “floreado” depois?
Se não pudéssemos recordar, não existiria futuro. O que seria este senão o acúmulo de recordações, travestidas de ações, que culminam no presente semiplanejado?
Não esqueçamos que o presente, futuro do ontem e passado do amanhã é uma espiral sem fim, que exige cada vez mais velocidade.
Saudade do tempo em que não eram tão penosas e ágeis as relogiosas horas, quando o tempo não era quantificado, precificado e superavitário.
Em breve teremos uma nova tendência de mercado: O ócio.
Chaplin em “Tempos Modernos” mostrava-nos a carência extrema de tempo, Commodity abundante no capitalismo pudico, militar e bossa-novístico que encantava povos e nações.
Hoje o Eldorado é o inverso, buscamos o ócio para celebrar nosso sucesso, espólio digno de um Cezar.
E o sentido da vida que é recordar!?
Perde-se nos bits e bytes dos e-mails e máquinas digitais perecíveis no estalar de uma década.
Não teremos mais fotos amareladas!
Papel fotográfico apenas para nobreza ou quem sabe, algum poeta fora do eixo imaginário das percepções, buscando essência nas coisas que passaram, eternizando-se, amarelando-se e deliciosamente impregnando-se em seu inconsciente.
E os outros?
Serão relegados ao sistema fahrenheit 451 onde tudo que é importante fica na memória encefálica, não eletrônica.
Segundo o adágio popular, o povo tem memória curta.
Espero que não seja verdade.
.
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário