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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Nenhuma Recordação Mais Doce Há! - por Esther Rogessi

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Não tenho recordação de ter recebido nenhum toque - por mais sutil que tenha sido - que tenha me transportado ao êxtase da entrega verdadeira - encontrada tão só nos braços de quem se ama e confia – além das sutis carícias em forma de brisa, quando despida caminhei de encontro a ti...

Nenhuma recordação se me apresenta mais doce que aquele entardecer à beira-mar... Quando solitária e extasiada contemplei o beijo ardente do sol nos mornos lábios do mar...

Nenhuma recordação maior trago em mim... que tenha me despertado maior leveza e ternura, que a do momento em que, no alto da montanha, de braços abertos, fechei os meus olhos para te absorver, ora suave... lento, ora forte, impetuoso... Tomando- me o corpo, me arrebatando, como que a sugar-me as vestes, me conduzindo ao torpor... E assim, esvoaçante, olhando a paisagem aos meus pés, doce vislumbre por trás do véu neblinante; olhando para o alto, muito mais alto do que eu me encontrava... Senti-me tão ínfima... Senti-me nada!...
Outra vez, chegaste a mim... Consolando-me, senti teus abraços sem braços, entreguei-me, totalmente... Éramos só tu e eu... anulei meus pensamentos... Quis ser borboleta voando amparada por ti, tal qual o mar ampara o barquinho a navegar... Quis planar, rolar, dar cambalhotas, como se uma folha seca então eu fosse... E contigo brincar... Ar, vento, ventania, alegria é te sentir e contigo rodopiar!...
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Nenhuma recordação mais doce há...
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