muitas beiras, muitos antros, muitos gestos
uma fogueira de astros no teu corpo
muitos restos, muitos rastros, muita fresta
muito espanto na tua mata, muitos bichos
muitos poços, muito ardil, muita cilada
muito medo nas tuas veias, muita luta
desesperada, muito gemido e grito
muita garra, muito rasgo, muita pedra
no teu corpo muita queda.
muitas festas, muito escuras, muitas feras
muito aperto, marcas, manchas de loucura
muitas malhas, muitas teias de aranha
nos meandros do teu corpo muitas falhas
muitas fendas no teu muro, muitos ramos
nos teus membros, muitos rumos, muitas raias
muitos dentes, muitos donos, muitos danos
no teu corpo muita quebra.
In “No Ritmo Dessa Festa”.
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Um comentário:
Lindo, lindo, Penélope!
Beijo!
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