Bandeira, em Desencanto,
faz verso como quem morre.
Mas morrer não é encanto;
é passatempo que corre.
De desalento, de desencanto
que a paciência me torre.
Não tens motivos pra pranto,
quem sabe, tomar um porre.
Morte é produto acabado.
Millôr já disse afobado;
nós somos matéria prima.
Encanto é admirado,
perseguido, almejado,
encantado em nossa rima.
.Manuel Bandeira, Millôr Fernandes
Definições
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Querido Brógui, Uma das Coroas de Cristo que ornam os pitocos da calçada
foi abduzida na calada da noite. Alienígenas? Eu quero acreditar. Mas não
acredito...
Um comentário:
Muito legal, Moita!
Demais!
Como sempre!
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