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domingo, 8 de março de 2009

Era uma vez um Rio Catarino - por Raquel Aiuendi

Quando criança o rio já era muito escuro, lembro: tinha medo... nem tanto por sua cor, talvez cheiro, correnteza, estranheza bem lembrada em medo de por sua correnteza ser levada.
Sim, tinha esse medo em minha infância talvez uma sensibilidade futurista. Um rio que podia ser o quadro de fantasias felizes e já era uma projeção de fatos infelizes. Mortes, destruições de esforços e sonhos de uma população.
Fato: inúmeras vezes presenciei o que a falta de gerência do poder público, o descaso podem ocasionar; transbordamentos, perdas de vidas, de bens materiais (casas, carros, móveis etc.), danos à saúde já precária do povo, amputação da honra, resistência e auto-estima. O crime ambiental não afeta só o leito de um rio, desalenta o povo tirando-lhe possibilidades, destruindo vidas humanas.
Meu medo pueril era real, no entanto, o rio não tem culpa, claro!!! O rio, originalmente, fonte vital para seres vivos se vê transformado em ameaça, agressão!!!!
Até quando vão encharcar seus bolsos com a manutenção das dificuldades do povo?
Até quando vão se banhar na omissão?
Até quando seus tonéis vão ser cheios com lágrimas humanas?


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Um comentário:

Anônimo disse...

Há imagens muito bonitas neste seu texto revoltado!
Reivindicação poética!
Gostei!