Frio vento cortante naquela praia deserta, sem estrelas, onde o barulho das ondas violentas trazia o cheiro de maresia. O que mais desejava era um casaco para me esquentar. Procurei um abrigo onde seria possível aquecer meus ossos enregelados e descansar um pouco até que amanhecesse.
Tinha fugido de tudo, deixando para trás família, casa, emprego e amigos, na tentativa de buscar a mim mesmo. Porque eu achava que meu eu verdadeiro era nômade, sem compromissos, sem emprego, sem amarras, sem projetos possíveis ou irreais.
E agora, me protegendo do vento gelado atrás de uma caçamba de lixo fedida e imunda, com fome e sem roupas adequadas, percebo que esta história de eu verdadeiro solto de tudo define-se numa só palavra: mendicância.
Queria ser um artista e me tornei um pedinte; queria o palco e ganhei uma calçada; queria reconhecimento e me tornei uma estatística. Como plateia, os ratos e baratas do beco escuro; como aplausos, as batidas irritantes do anúncio pendurado na parede; como inspiração, as minhas decisões frustrantes.
“Ser ou não ser? Eis a questão.”
E minha questão agora era esta: realmente abandonar tudo ou voltar atrás e encarar a vergonha de minha atitude intempestiva diante de mim mesmo e de todos que abandonei sem uma palavra sequer? Decidi, naquele momento, que ia voltar para casa de meus pais.
Levantei e, vagarosa e pesarosamente, comecei a caminhar contra o vento... em direção à total desistência de meus sonhos rebeldes.
Ao chegar em casa, de cabeça baixa, recebi um abraço, ao invés de sermões; comida, ao invés de desprezo; mais do que isso, recebi apoio para fazer justamente o que desejava: costurar as nuvens de algodão dos meus sonhos numa caminhada concreta.
E foi unindo as inconformações do passado à crença no futuro que se deu a minha ressurreição.
Tinha fugido de tudo, deixando para trás família, casa, emprego e amigos, na tentativa de buscar a mim mesmo. Porque eu achava que meu eu verdadeiro era nômade, sem compromissos, sem emprego, sem amarras, sem projetos possíveis ou irreais.
E agora, me protegendo do vento gelado atrás de uma caçamba de lixo fedida e imunda, com fome e sem roupas adequadas, percebo que esta história de eu verdadeiro solto de tudo define-se numa só palavra: mendicância.
Queria ser um artista e me tornei um pedinte; queria o palco e ganhei uma calçada; queria reconhecimento e me tornei uma estatística. Como plateia, os ratos e baratas do beco escuro; como aplausos, as batidas irritantes do anúncio pendurado na parede; como inspiração, as minhas decisões frustrantes.
“Ser ou não ser? Eis a questão.”
E minha questão agora era esta: realmente abandonar tudo ou voltar atrás e encarar a vergonha de minha atitude intempestiva diante de mim mesmo e de todos que abandonei sem uma palavra sequer? Decidi, naquele momento, que ia voltar para casa de meus pais.
Levantei e, vagarosa e pesarosamente, comecei a caminhar contra o vento... em direção à total desistência de meus sonhos rebeldes.
Ao chegar em casa, de cabeça baixa, recebi um abraço, ao invés de sermões; comida, ao invés de desprezo; mais do que isso, recebi apoio para fazer justamente o que desejava: costurar as nuvens de algodão dos meus sonhos numa caminhada concreta.
E foi unindo as inconformações do passado à crença no futuro que se deu a minha ressurreição.
William Shakespeare.
14 comentários:
RESSURREIÇÃO
Frio, vento cortante naquela praia deserta, sem estrelas, onde o barulho das ondas violentas trazia o cheiro de maresia. O que mais desejava era um casaco para me esquentar.
RESSURREIÇÃO
Frio vento cortante naquela praia deserta, sem estrelas, onde o barulho das ondas violentas trazia o cheiro de maresia. O que mais desejava era um casaco para me esquentar. Procurei um abrigo onde seria possível aquecer meus ossos enregelados e descansar um pouco até que amanhecesse.
RESSURREIÇÃO
Frio vento cortante naquela praia deserta, sem estrelas, onde o barulho das ondas violentas trazia o cheiro de maresia. O que mais desejava era um casaco para me esquentar. Procurei um abrigo onde seria possível aquecer meus ossos enregelados e descansar um pouco até que amanhecesse.
Tinha fugido de tudo, deixando para trás família, casa, emprego e amigos, na tentativa de buscar a mim mesmo.
RESSURREIÇÃO
Frio vento cortante naquela praia deserta, sem estrelas, onde o barulho das ondas violentas trazia o cheiro de maresia. O que mais desejava era um casaco para me esquentar. Procurei um abrigo onde seria possível aquecer meus ossos enregelados e descansar um pouco até que amanhecesse.
Tinha fugido de tudo, deixando para trás família, casa, emprego e amigos, na tentativa de buscar a mim mesmo. Porque eu achava que meu eu verdadeiro era nômade, sem compromissos, sem emprego, sem amarras, sem projetos possíveis ou irreais.
RESSURREIÇÃO
Frio vento cortante naquela praia deserta, sem estrelas, onde o barulho das ondas violentas trazia o cheiro de maresia. O que mais desejava era um casaco para me esquentar. Procurei um abrigo onde seria possível aquecer meus ossos enregelados e descansar um pouco até que amanhecesse.
Tinha fugido de tudo, deixando para trás família, casa, emprego e amigos, na tentativa de buscar a mim mesmo. Porque eu achava que meu eu verdadeiro era nômade, sem compromissos, sem emprego, sem amarras, sem projetos possíveis ou irreais.
E agora, me protegendo do vento gelado atrás de uma caçamba de lixo fedida e imunda, com fome e sem roupas adequadas, percebo que esta história de eu verdadeiro solto de tudo define-se numa só palavra: mendicância.
RESSURREIÇÃO
Frio vento cortante naquela praia deserta, sem estrelas, onde o barulho das ondas violentas trazia o cheiro de maresia. O que mais desejava era um casaco para me esquentar. Procurei um abrigo onde seria possível aquecer meus ossos enregelados e descansar um pouco até que amanhecesse.
Tinha fugido de tudo, deixando para trás família, casa, emprego e amigos, na tentativa de buscar a mim mesmo. Porque eu achava que meu eu verdadeiro era nômade, sem compromissos, sem emprego, sem amarras, sem projetos possíveis ou irreais.
E agora, me protegendo do vento gelado atrás de uma caçamba de lixo fedida e imunda, com fome e sem roupas adequadas, percebo que esta história de eu verdadeiro solto de tudo define-se numa só palavra: mendicância.
Queria ser uma artista e se tornou um pedinte; queria o palco e ganhou uma calçada; queria reconhecimento e se tornou uma estatística.
RESSURREIÇÃO
Frio vento cortante naquela praia deserta, sem estrelas, onde o barulho das ondas violentas trazia o cheiro de maresia. O que mais desejava era um casaco para me esquentar. Procurei um abrigo onde seria possível aquecer meus ossos enregelados e descansar um pouco até que amanhecesse.
Tinha fugido de tudo, deixando para trás família, casa, emprego e amigos, na tentativa de buscar a mim mesmo. Porque eu achava que meu eu verdadeiro era nômade, sem compromissos, sem emprego, sem amarras, sem projetos possíveis ou irreais.
E agora, me protegendo do vento gelado atrás de uma caçamba de lixo fedida e imunda, com fome e sem roupas adequadas, percebo que esta história de eu verdadeiro solto de tudo define-se numa só palavra: mendicância.
Queria ser um artista e se tornou um pedinte; queria o palco e ganhou uma calçada; queria reconhecimento e se tornou uma estatística. Como plateia, os ratos e baratas do beco escuro; como aplausos, as batidas irritantes do anúncio pendurado na parede; como inspiração, as suas decisões frustrantes.
RESSURREIÇÃO
Frio vento cortante naquela praia deserta, sem estrelas, onde o barulho das ondas violentas trazia o cheiro de maresia. O que mais desejava era um casaco para me esquentar. Procurei um abrigo onde seria possível aquecer meus ossos enregelados e descansar um pouco até que amanhecesse.
Tinha fugido de tudo, deixando para trás família, casa, emprego e amigos, na tentativa de buscar a mim mesmo. Porque eu achava que meu eu verdadeiro era nômade, sem compromissos, sem emprego, sem amarras, sem projetos possíveis ou irreais.
E agora, me protegendo do vento gelado atrás de uma caçamba de lixo fedida e imunda, com fome e sem roupas adequadas, percebo que esta história de eu verdadeiro solto de tudo define-se numa só palavra: mendicância.
Queria ser um artista e se tornou um pedinte; queria o palco e ganhou uma calçada; queria reconhecimento e se tornou uma estatística. Como plateia, os ratos e baratas do beco escuro; como aplausos, as batidas irritantes do anúncio pendurado na parede; como inspiração, as suas decisões frustrantes.
"Ser ou não ser? Eis a questão."
RESSURREIÇÃO
Frio vento cortante naquela praia deserta, sem estrelas, onde o barulho das ondas violentas trazia o cheiro de maresia. O que mais desejava era um casaco para me esquentar. Procurei um abrigo onde seria possível aquecer meus ossos enregelados e descansar um pouco até que amanhecesse.
Tinha fugido de tudo, deixando para trás família, casa, emprego e amigos, na tentativa de buscar a mim mesmo. Porque eu achava que meu eu verdadeiro era nômade, sem compromissos, sem emprego, sem amarras, sem projetos possíveis ou irreais.
E agora, me protegendo do vento gelado atrás de uma caçamba de lixo fedida e imunda, com fome e sem roupas adequadas, percebo que esta história de eu verdadeiro solto de tudo define-se numa só palavra: mendicância.
Queria ser um artista e se tornou um pedinte; queria o palco e ganhou uma calçada; queria reconhecimento e se tornou uma estatística. Como plateia, os ratos e baratas do beco escuro; como aplausos, as batidas irritantes do anúncio pendurado na parede; como inspiração, as suas decisões frustrantes.
"Ser ou não ser? Eis a questão."
E sua questão agora era esta: realmente abandonar tudo ou voltar atrás e encarar a vergonha de sua atitude intempestiva diante de si mesmo e de todos que abandonou sem uma palavra sequer?
RESSURREIÇÃO
Frio vento cortante naquela praia deserta, sem estrelas, onde o barulho das ondas violentas trazia o cheiro de maresia. O que mais desejava era um casaco para me esquentar. Procurei um abrigo onde seria possível aquecer meus ossos enregelados e descansar um pouco até que amanhecesse.
Tinha fugido de tudo, deixando para trás família, casa, emprego e amigos, na tentativa de buscar a mim mesmo. Porque eu achava que meu eu verdadeiro era nômade, sem compromissos, sem emprego, sem amarras, sem projetos possíveis ou irreais.
E agora, me protegendo do vento gelado atrás de uma caçamba de lixo fedida e imunda, com fome e sem roupas adequadas, percebo que esta história de eu verdadeiro solto de tudo define-se numa só palavra: mendicância.
Queria ser um artista e me tornei um pedinte; queria o palco e ganhei uma calçada; queria reconhecimento e me tornei uma estatística. Como plateia, os ratos e baratas do beco escuro; como aplausos, as batidas irritantes do anúncio pendurado na parede; como inspiração, as suas decisões frustrantes.
"Ser ou não ser? Eis a questão."
E sua questão agora era esta: realmente abandonar tudo ou voltar atrás e encarar a vergonha de sua atitude intempestiva diante de si mesmo e de todos que abandonou sem uma palavra sequer? Decidi, naquele momento, que ia voltar para casa de meus pais.
RESSURREIÇÃO
Frio vento cortante naquela praia deserta, sem estrelas, onde o barulho das ondas violentas trazia o cheiro de maresia. O que mais desejava era um casaco para me esquentar. Procurei um abrigo onde seria possível aquecer meus ossos enregelados e descansar um pouco até que amanhecesse.
Tinha fugido de tudo, deixando para trás família, casa, emprego e amigos, na tentativa de buscar a mim mesmo. Porque eu achava que meu eu verdadeiro era nômade, sem compromissos, sem emprego, sem amarras, sem projetos possíveis ou irreais.
E agora, me protegendo do vento gelado atrás de uma caçamba de lixo fedida e imunda, com fome e sem roupas adequadas, percebo que esta história de eu verdadeiro solto de tudo define-se numa só palavra: mendicância.
Queria ser um artista e me tornei um pedinte; queria o palco e ganhei uma calçada; queria reconhecimento e me tornei uma estatística. Como plateia, os ratos e baratas do beco escuro; como aplausos, as batidas irritantes do anúncio pendurado na parede; como inspiração, as minhas decisões frustrantes.
"Ser ou não ser? Eis a questão."
E minha questão agora era esta: realmente abandonar tudo ou voltar atrás e encarar a vergonha de minha atitude intempestiva diante de mim mesmo e de todos que abandonei sem uma palavra sequer? Decidi, naquele momento, que ia voltar para casa de meus pais.
Levantei e, vagarosa e pesarosamente, comecei a caminhar contra o vento... em direção à total desistência de meus sonhos rebeldes.
RESSURREIÇÃO
Frio vento cortante naquela praia deserta, sem estrelas, onde o barulho das ondas violentas trazia o cheiro de maresia. O que mais desejava era um casaco para me esquentar. Procurei um abrigo onde seria possível aquecer meus ossos enregelados e descansar um pouco até que amanhecesse.
Tinha fugido de tudo, deixando para trás família, casa, emprego e amigos, na tentativa de buscar a mim mesmo. Porque eu achava que meu eu verdadeiro era nômade, sem compromissos, sem emprego, sem amarras, sem projetos possíveis ou irreais.
E agora, me protegendo do vento gelado atrás de uma caçamba de lixo fedida e imunda, com fome e sem roupas adequadas, percebo que esta história de eu verdadeiro solto de tudo define-se numa só palavra: mendicância.
Queria ser um artista e me tornei um pedinte; queria o palco e ganhei uma calçada; queria reconhecimento e me tornei uma estatística. Como plateia, os ratos e baratas do beco escuro; como aplausos, as batidas irritantes do anúncio pendurado na parede; como inspiração, as minhas decisões frustrantes.
"Ser ou não ser? Eis a questão."
E minha questão agora era esta: realmente abandonar tudo ou voltar atrás e encarar a vergonha de minha atitude intempestiva diante de mim mesmo e de todos que abandonei sem uma palavra sequer? Decidi, naquele momento, que ia voltar para casa de meus pais.
Levantei e, vagarosa e pesarosamente, comecei a caminhar contra o vento... em direção à total desistência de meus sonhos rebeldes.
Ao chegar em casa, de cabeça baixa, recebi um abraço, ao invés de sermões; comida, ao invés de desprezo; mais do que isso, recebi apoio para fazer justamente o que desejava: costurar as nuvens de algodão dos meus sonhos numa caminhada concreta.
RESSURREIÇÃO
Frio vento cortante naquela praia deserta, sem estrelas, onde o barulho das ondas violentas trazia o cheiro de maresia. O que mais desejava era um casaco para me esquentar. Procurei um abrigo onde seria possível aquecer meus ossos enregelados e descansar um pouco até que amanhecesse.
Tinha fugido de tudo, deixando para trás família, casa, emprego e amigos, na tentativa de buscar a mim mesmo. Porque eu achava que meu eu verdadeiro era nômade, sem compromissos, sem emprego, sem amarras, sem projetos possíveis ou irreais.
E agora, me protegendo do vento gelado atrás de uma caçamba de lixo fedida e imunda, com fome e sem roupas adequadas, percebo que esta história de eu verdadeiro solto de tudo define-se numa só palavra: mendicância.
Queria ser um artista e me tornei um pedinte; queria o palco e ganhei uma calçada; queria reconhecimento e me tornei uma estatística. Como plateia, os ratos e baratas do beco escuro; como aplausos, as batidas irritantes do anúncio pendurado na parede; como inspiração, as minhas decisões frustrantes.
"Ser ou não ser? Eis a questão."
E minha questão agora era esta: realmente abandonar tudo ou voltar atrás e encarar a vergonha de minha atitude intempestiva diante de mim mesmo e de todos que abandonei sem uma palavra sequer? Decidi, naquele momento, que ia voltar para casa de meus pais.
Levantei e, vagarosa e pesarosamente, comecei a caminhar contra o vento... em direção à total desistência de meus sonhos rebeldes.
Ao chegar em casa, de cabeça baixa, recebi um abraço, ao invés de sermões; comida, ao invés de desprezo; mais do que isso, recebi apoio para fazer justamente o que desejava: costurar as nuvens de algodão dos meus sonhos numa caminhada concreta.
E foi unindo as inconformações do passado à crença no futuro que se deu a minha ressurreição.
FIM
É... Até que ficou legal!
Tô gostando cada vez mais deste negócio!
Totalmente diferente da história da Alba! O garoto recém-pai virou artista frustrado! rsrs
Muito bom!
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