Recebi, hoje, meu primeiro presente de Natal desse ano.
Veio sem que eu esperasse, pois ainda faltam alguns dias para a troca de presentes.
Veio das mãos de pessoa que me preza, pois não temos relações de amizade que justifique tal ato.Mas não foi isso que me chamou a atenção no gesto. O que me impressionou foi o presente em si.
Para que vocês possam entender do que estou falando, é primordial que eu fale de mim. Sou uma senhorinha simpática com seis décadas bem vividas e bastante conservadora no meu agir.
O presente foi-me dado com todas as recomendações e com a absoluta certeza de que iria me agradar mais do que qualquer outro. Tratava-se de uma apresentação de um grupo de forró do Nordeste, em DVD, com músicas num ritmo alucinante, numa batida única e descompassada, fazendo rodopios com as poucas peças de roupas que lhes cobriam os corpos e exibindo gestos acentuados para provocar a sensualidade dos demais.
Sei que nunca compraria tal produto para ter em casa. Não pelo que assisti, mas por não me agradar tal apelo musical com versos mal construídos e rimas forçadas.
Pensei a respeito sobre o que levou meu admirador a ter tanta certeza de que o presente me agradaria.
Repassei na mente o que vi – vibração positiva, alegria, felicidade, despojamento e beleza nos corpos jovens e sarados.
Tive de repente um insight e fiquei superfeliz.
Não com o presente, repito, mas com o que viram em mim para crer que eu ia gostar.
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Veio sem que eu esperasse, pois ainda faltam alguns dias para a troca de presentes.
Veio das mãos de pessoa que me preza, pois não temos relações de amizade que justifique tal ato.Mas não foi isso que me chamou a atenção no gesto. O que me impressionou foi o presente em si.
Para que vocês possam entender do que estou falando, é primordial que eu fale de mim. Sou uma senhorinha simpática com seis décadas bem vividas e bastante conservadora no meu agir.
O presente foi-me dado com todas as recomendações e com a absoluta certeza de que iria me agradar mais do que qualquer outro. Tratava-se de uma apresentação de um grupo de forró do Nordeste, em DVD, com músicas num ritmo alucinante, numa batida única e descompassada, fazendo rodopios com as poucas peças de roupas que lhes cobriam os corpos e exibindo gestos acentuados para provocar a sensualidade dos demais.
Sei que nunca compraria tal produto para ter em casa. Não pelo que assisti, mas por não me agradar tal apelo musical com versos mal construídos e rimas forçadas.
Pensei a respeito sobre o que levou meu admirador a ter tanta certeza de que o presente me agradaria.
Repassei na mente o que vi – vibração positiva, alegria, felicidade, despojamento e beleza nos corpos jovens e sarados.
Tive de repente um insight e fiquei superfeliz.
Não com o presente, repito, mas com o que viram em mim para crer que eu ia gostar.
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Um comentário:
Comentário por Ana — 4 janeiro 2009 @ 12:00
Adorei!
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