Faltam apenas poucos dias para o Natal e, desde o início do mês, como no passado, essa ansiedade, essa interrogação de não sei o que no ar, me causa um tremendo dissabor.
Afinal, no dia de Natal, toda a família deverá estar bem saudável, em paz, pronta para encerrar um ciclo e iniciar outro.
As esperanças deverão estar vívidas e plenas, presentes em todos, sem exceção, para que nenhuma energia em desacordo quebre a paz para se viver o Natal com todo o esplendor.
É uma sensação inconsciente e má, que me deixa em constante expectativa, como que cuidando, a cada minuto, para que nada de ruim aconteça até lá.
O calendário do mês, pendurado num canto da cozinha, mostra um aspecto amassado de tanto manuseio nervoso na eliminação de cada dia transcorrido em paz.
Com tanta coisa a fazer, com tanta programação para os preparativos, com tanta energia a despender na compra de presentes mínimos e de mínimos presentes, com e-mails, mensagens e cartões a enviar para os mais distantes, e minha cabeça parece estar sempre alerta ao que possa acontecer que não seja bom.
Há um desacordo constante e gigante entre preparar o bom e temer o ruim.
Esse “medo” me faz pensar que, quando criança, vivi essa mesma sensação, mas tinha motivos reais para tal.
A ansiedade era centrada no medo de não ganhar o presente pedido ao Papai Noel…
A ansiedade era centrada no medo de não ser aprovada na escola e, assim, não receber os aplausos da família…
A ansiedade era, enfim, gerada pelo medo de não concretizar desejos reais, palpáveis.
Hoje, os desejos são outros, desejos não palpáveis que não dependem de nós, desejos baseados em fatos que o destino traça e determina, sem nos consultar…
Lamentavelmente, chego à conclusão de que meu medo, nessa época do ano, vai persistir, para todo o sempre.
Que pena!
Afinal, no dia de Natal, toda a família deverá estar bem saudável, em paz, pronta para encerrar um ciclo e iniciar outro.
As esperanças deverão estar vívidas e plenas, presentes em todos, sem exceção, para que nenhuma energia em desacordo quebre a paz para se viver o Natal com todo o esplendor.
É uma sensação inconsciente e má, que me deixa em constante expectativa, como que cuidando, a cada minuto, para que nada de ruim aconteça até lá.
O calendário do mês, pendurado num canto da cozinha, mostra um aspecto amassado de tanto manuseio nervoso na eliminação de cada dia transcorrido em paz.
Com tanta coisa a fazer, com tanta programação para os preparativos, com tanta energia a despender na compra de presentes mínimos e de mínimos presentes, com e-mails, mensagens e cartões a enviar para os mais distantes, e minha cabeça parece estar sempre alerta ao que possa acontecer que não seja bom.
Há um desacordo constante e gigante entre preparar o bom e temer o ruim.
Esse “medo” me faz pensar que, quando criança, vivi essa mesma sensação, mas tinha motivos reais para tal.
A ansiedade era centrada no medo de não ganhar o presente pedido ao Papai Noel…
A ansiedade era centrada no medo de não ser aprovada na escola e, assim, não receber os aplausos da família…
A ansiedade era, enfim, gerada pelo medo de não concretizar desejos reais, palpáveis.
Hoje, os desejos são outros, desejos não palpáveis que não dependem de nós, desejos baseados em fatos que o destino traça e determina, sem nos consultar…
Lamentavelmente, chego à conclusão de que meu medo, nessa época do ano, vai persistir, para todo o sempre.
Que pena!
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Um comentário:
Comentário por Alba — 19 dezembro 2008 @ 8:49
Não lhe disse que escrever era terapêutico?
Enquanto escreve, com certeza está exonerando seus medos.
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