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sábado, 14 de fevereiro de 2009

Distância

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2 comentários:

Anônimo disse...

Comentário por moita — 24 janeiro 2009 @ 20:15 |Editar

Distância

Quando estou duvidoso, não discuto,
mas quando tenho certeza, aí me calo.
Se o amor me ponhe dúvidas, sinto abalo,
fico surdo e a mim mesmo não escuto.

Por vezes, surge um sentimento astuto
que me leva a pensar com mais clareza.
A distância é que me prega a incerteza
e estúpido volto à dúvida e aí reluto.

Aparece-me uma idéia quase clara
e a burrice, na verdade, me declara,
que, por vezes, chegar perto descaminha.

que o amor mesmo longe se ampara
e que a distancia, de fato, só separa,
o que a proximidade não avizinha.

Moita

Anônimo disse...

Doeu? Eu faço!*


E hoje doeu, doeu fundo. Feriu meu mundo. Nas mesas do restaurante, poucos casais, mas muito distantes. Sequer um olhar...Dar a mão? Nem pensar! Entre uma e outra garfada, nenhuma palavra trocada. Coisa mais sem graça! Que vida é essa, sem conversa, nem promessa? Tudo ás avessas! O garçom vai e vem, tenta, intervém. Mas qual o quê? Nada se vê. O jantar acaba. Acontece nada. A vida continua, nua, crua. A rotina impera, severa. Que fera! Mas, amanhã será outro dia! Com certeza, sem poesia, mas com muita melancolia. Oh vida vazia!

* Inspirado por Marcelino Freire