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sábado, 14 de fevereiro de 2009

Sensibilidade

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.

3 comentários:

Anônimo disse...

Comentário por Leo Santos — 25 dezembro 2008 @ 12:54 |Editar

Sensibilidade é alma viva
Tatuando contornos do corpo
Fazendo quedar absorto
Aquela que o tem e cativa

É um sexto sentido qualquer
Que a ambos os sexos consome
Não é propriedade do homem,
Nem o que dizem habitar na mulher

É chapéu pra cabeça que cria
Nas tintas da arte, pincel
Nos arroubos do poeta, pena e papel
Nos versos da vida, poesia

O esperanto em que versam
Aborígenes da terra do sonho
Ao fazerem como eu, que componho
Fluentes, no idioma conversam

É alma plasmada que identifica
O que cria e o que admira
Notas da mesma lira
Causa e efeito de almas ricas

Anônimo disse...

Comentário por Luiz de Almeida Neto — 22 janeiro 2009 @ 1:08 |Editar

ARREPIOS

Meus órgãos se arrepiam
e minha alma transpira
tanto quanto eu te desejo

Os meus olhos cintilam
e meu corpo te espira
tanto quanto pede um beijo

Os meus rastros te contestam
meus amigos te detestam
mas até hoje te exijo

Minha vida espera a tua
e a solidão que me pontua
até hoje eu respiro

O meu beijo não é maior
que a tua boca que é tão só
que o teu olhar
inda pior
E ainda te suspiro

O sentimento não é mais seu
Porque até hoje
ainda é meu
mas com fé
em meu bom Deus
eu ainda te preciso.

Você não tinha o direito
de tratar com tanto esmero
quem tanto se desmereceu.

Não podia desbaratar
quem tanto se pôs a pensar,
mas assim mesmo procedeu.

Não devia angustiar
quem muito se fez relaxar
e que agora só tem aflição.

Que com todo teu olhar
chegou onde não devia estar
e agora se acha então

no direito de abençoar
ou então de maltratar
tão singelo coração.

Digo que tá tudo certo
que não sou mais que um inseto
que é tua minha mão.

Que se quiseres esmigalhar
e até mesmo pisar
em tão frágil cidadão

não darei mais que um pio
não serei tão arredio
e aceitarei tal situação.

Só posso te pedir
se assim você decidir
que me dê mais uma chance

porque se tudo que eu disser
e provar que és minha mulher
não valer mais que um romance

posso dizer que tudo se acaba
que o que aprendi não valeu nada
que o que vivi foi só um rompante

Pois exiges homem feito
de onde se vê, com muito efeito,
não muito mais que um amante.

Ainda existe algum remédio
se viveres mais que o médio
pra aprender o que um homem quer

que não quer mais que uma briga
que uma cerveja na barriga
que o teu corpo de mulher.

Anônimo disse...

Canto em tom maior


Meu canto inicial era visceral.
Brotava de um canto escuro de minha mente,
Escuro e triste.
Era um canto desafinado, sem ritmo.
Harmonia pesada e complexa.
Um canto que estava engasgado,
Que precisava se fazer presente,
Gritar, colocar para fora
Toda aquela melancolia e solidão.
Em tom menor!
Meu canto não me encantava,
Nem a ninguém, suponho.
Meu canto cansado que se cale!

Meu canto vem se modulando,
Mostrando uma harmonia leve e simples.
Vem se afinando aos poucos.
Parece que flui com um ritmo suave.
Quero meu canto soante, cantante.
Que me encante e a quem o ouça.
Em tom maior!

Daisy