Percorri ruas que nunca vira na vida,
Desesperada, procurava alguma informação.
Alguém para me indicar o caminho?
Nada, ninguém me dava atenção.
Comecei a entrar em desespero.
Comecei a subir uma ladeira enorme.
Alguns metros à frente, já estava em um matagal,
Passando matagal vi o cume do morro.
Sentei desolada na beira do precipício,
E gritei, com toda a força que havia em meus pulmões:
Deus!
Ele apareceu.
Sua cara era tão pálida,
Pensava que deus fosse mais corado.
Ele perguntou:
Por que me chamaste?
Eu contei que estava perdida,
Queria ir para casa.
Ele, com um olhar cândido, respondeu:
Minha filha, tu não existes mais.
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Um comentário:
Comentário por Ana — 29 janeiro 2009 @ 10:37
Muito legal!
Foiçada com olhar cândido, é pra matar de vez a pobre alma!
rsrsrs
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