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Eróticos.)




sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O Etéreo e o Vital - por Raquel Aiuendi

O Bem e o Mal se irmanam em etéreo e vital. O etéreo não tem vida, logo não morre; e o vital sempre se encontrará com o fatal. O Bem precisa do Mal para se tornar o que se chama em linguagem humana, de realidade, porquanto a matéria é perecível e a alma é perene. Quando o Bem e o Mal não se encontram em situações definidas e a fusão de ambos ocasiona uma morte adversa, a qual conceituamos normalmente­.
O etéreo não é o difuso e sim a certeza, o vital é o inesperado e a desesperança também. Como o encontro de dois densos rios, cada qual com suas características: águas cristalinas e águas escuras, devem coexistir o Bem e o Mal, contudo sem se misturarem: do contrário como distingui-los um do outro? O etéreo e o vital habitam uma mesma moradia, esta última é a condução dos desígnios impostos pelas forças naturais do Grande Cosmos. Somos, com certeza, as muitas moradas (ou parte delas) de um Reino de grandes Forças em movimento constante, forças essas que subsistem ou sobrexistem com nossa cumplicidade; forças essas que, a grosso modo, se definem como Altruístas ou Destrutivas e que não procuram uma exterminar a outra, não, mas a logicidade que é inerente à natureza da Criação, elas tentam todo o tempo se fortalecer na, aparentemente, sua adversária.
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