Sento-me à mesa. A televisão fala qual matraca velha. É um sobe e desce. Notícias boas… sobe… notícias ruins… desce!
Eu desço cristais, velas, toalhas bonitas. Desço escadas, desço salas, desço as más caras e me deixo meditar…
Aquele ser abjeto que me irrita. Que muda meus sonhos, minhas fantasias emocionais, sexuais, neuróticas…
Que não me deixa ficar concentrada com seu barulhinho infernal… pleck… pleck…
Boris Casoy começou a falar. Presto atenção na notícia importante que ele informa. De repente… pleck! lá se foi Boris Casoy e em seu lugar aparece o Silvio Santos com aquele seu sorriso amarelo e mexendo com a minha imbecilidade e com a das pessoas que, como eu, caem na besteira de assisti-lo… 7 ou 12?
Tento olhar para os dois concorrentes, estudar rostos, expressões faciais (minha tara de psicóloga) e quando estou quase indo…
Lá vem ele… pleck! E Silvio sai pela esquerda e aparece a Senhora do Destino… Maria do Carmo com o traste do ex-marido e as angústias reprimidas do amor do companheiro Dirceu.
Chego a suspirar por ela e com ela, e meus olhos fixos na telinha esperam o reencontro, mas eis que, não mais que de repente… pleck!
Ah… Friends. Levei mais de um mês para sacar o seriado. Estava até começando a gostar, mas… Pleck! Friends saiu do ar e entrou Netinho… uhnnnnn
Levanto, vou até o quarto, parece que ouvi de novo o miserável do pleck!
Volto correndo… afinal, quem verei ou o que conseguirei ver sem ser aos pedaços?
A quem ficarei fiel: à Globo, ao SBT, à Record ou à Net… Qualquer coisa, pelo amor de Deus, mas Pleck não!
Por que Deus colocou na cabeça dos homens essa infernal vontade de ter o controle da TV nas mãos?
Eu desço cristais, velas, toalhas bonitas. Desço escadas, desço salas, desço as más caras e me deixo meditar…
Aquele ser abjeto que me irrita. Que muda meus sonhos, minhas fantasias emocionais, sexuais, neuróticas…
Que não me deixa ficar concentrada com seu barulhinho infernal… pleck… pleck…
Boris Casoy começou a falar. Presto atenção na notícia importante que ele informa. De repente… pleck! lá se foi Boris Casoy e em seu lugar aparece o Silvio Santos com aquele seu sorriso amarelo e mexendo com a minha imbecilidade e com a das pessoas que, como eu, caem na besteira de assisti-lo… 7 ou 12?
Tento olhar para os dois concorrentes, estudar rostos, expressões faciais (minha tara de psicóloga) e quando estou quase indo…
Lá vem ele… pleck! E Silvio sai pela esquerda e aparece a Senhora do Destino… Maria do Carmo com o traste do ex-marido e as angústias reprimidas do amor do companheiro Dirceu.
Chego a suspirar por ela e com ela, e meus olhos fixos na telinha esperam o reencontro, mas eis que, não mais que de repente… pleck!
Ah… Friends. Levei mais de um mês para sacar o seriado. Estava até começando a gostar, mas… Pleck! Friends saiu do ar e entrou Netinho… uhnnnnn
Levanto, vou até o quarto, parece que ouvi de novo o miserável do pleck!
Volto correndo… afinal, quem verei ou o que conseguirei ver sem ser aos pedaços?
A quem ficarei fiel: à Globo, ao SBT, à Record ou à Net… Qualquer coisa, pelo amor de Deus, mas Pleck não!
Por que Deus colocou na cabeça dos homens essa infernal vontade de ter o controle da TV nas mãos?
Dediquei essa crônica ao meu grande amigo Reimer,
mas aqui a divido com todos os outros homens
fanáticos pelo controle da TV.
mas aqui a divido com todos os outros homens
fanáticos pelo controle da TV.
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2 comentários:
Comentário por Fabiana — 1 fevereiro 2009 @ 1:00
Realmente, existe uma escritora em você! Gostei do texto com um toque de humor!
Parabéns!
Bjs,
Fabi.
Comentário por Ana — 5 fevereiro 2009 @ 12:30
Ana Maria:
Há pessoas que são assim mesmo! Eu não aguentaria isso! Não ficaria perto de jeito nenhum!
Acho que isso é reflexo da ansiedade que domina da maioria das pessoas hoje em dia.
Muito bom!
Parabéns!
Um abraço!
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