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sábado, 14 de julho de 2012

(Sem Título) - por S. Ribeiro


O poema fala sobre... Ah, como gostaria que alguém me dissesse que este poema diz, ou quer, ou pretende!
O poema nos espera. Poemas nos esperam. No mais,

O poeta é uma deformidade
Claudia Roquette-Pinto


E este é meu poema:

 
feito humano
finjo ritmos
que só gritam no escrito
só acendem no cantado
nunca me atingem
suplicam

és um escolhido

feito urbano
serpenteio rios vazios
chamo de lixo
o ídolo do extinto

situo meu corpo previsto
indivisível servido

projeto sombras no estio
altero brios
produzidos no frígido
colher do crítico
o que anula o mirado
sob seu próprio cio

até que
sendo cozido entornado
em vazio ainda humano
anuncio

serei obra do desdito



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