que morre
que estende.
que ofende
que arrasta
meu corpo pra lá.
rio que gera
fulgor transparente
na mágoa,
na enchente
que quer me levar.
Rio que rola
que é fruta madura.
que beija,
que cura
que atura o luar.
Rio que fere
as entranhas do dia,
que é irmão
da poesia,
amante do mar.
Rio que passa
que agita,
que geme,
e palpita
até se fartar.
Rio que suga
que enruga
que engana,
que espanta
que chama
querendo encantar
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Visitem Marília Abduani.................................
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