mas uma certeza não:
Em algum ponto da estrada,
haveria mudança de estação.
Até a voz profética fugiu em parte,
ficando porém, a certeza que falou;
quebrando petrechos regidos por Marte,
pras vestes de Vênus, apontou.
O que andara por terceiros,
só pra servir de bom grado,
viu a fila andar, foi feito primeiro,
então por si, laborava o arado.
O tempo da ceifa, enfim chegado,
o galho pendia com o fruto maduro;
também a sombra onde assentado,
virava a página escrevendo o futuro.
Feridas deixaram de molestá-lo,
sentia-se então, rumando pro céu;
e daí, as mãos marcadas de calos?
Esses agora, se tornaram um troféu.
O sumo de muitas ervas amargas,
e imenso penar durante a subida;
frasco pleno que traz nas ilhargas,
destilado bálsamo, consolo de vidas…
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