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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Poema Molhado - por Leo Santos

Quis escrever um poema na chuva,
óbvio, rasgou-se o papel;
Enquanto memorizava escorreguei,
e então, o palavrão, o fel;
Lá estavam inúteis versos no chão,
manchados pela poluição.

Além da intenção tolhida,
por momentos deteve-me a ida;
Poças ilhavam-me, mas uma silhueta esguia
precedeu-me, mostrando a saída…

Uma vez que de veio genuíno,
há quem veja poesia num palavrão;
Prefiro, contudo, o ramo na brisa,
que a fragmentar-se no furacão.

Foi tolice querer escrever na chuva,
é claro que não poderia;
Aliás, nem era necessário,
bastava ler o soneto que ela escrevia…

Disseram que ela traz coisas do ar,
pode ser: É amplo o que encerra.
Molhava sensual, as vestes naturais,
insinuando os seios da terra…
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