As paredes que me cercam começam a ter movimento. Devagar se aproximam e do centro onde estou me parecem cada vez mais ameaçadoras, me oprimindo o peito e impedindo a luz cada vez mais. Não há como fugir. Não existe um meio de fazer frente a elas. Não há como ultrapassá-las. Do centro deste lugar inóspito em que se tornou minha vida, apenas conto os dias enquanto espero o momento final, o encontro com a paz depois de sucumbir ao peso do imutável.
Visitem Alba Vieira
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Um comentário:
Muito lindo e profundo, Alba!
Adorei!
Beijo!
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