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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Aquele Livro - por Esther Rogessi

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O peso da vida pesou-me... Não encontrei forças para prosseguir.

Vivi à procura de flores: margaridas, acácias, dálias... “Rosas-de-sangue” vi!...

Vi um bem-te-vi voando livre... Entoando repetidas vezes: Bem-te-vi... bem-te-vi!...

Clamor do horror na China, na Índia... A máxima da crueldade vi!

Bem te vi... voando à procura das rosas... O que nelas buscas, não se encontra nos jasmins!

És... tal qual pombas, dependentes do “Ser Supremo” que naquele livro li...

Se não falta para as pombas o alimento... Livramento,

Ó Deus! Dependem de Ti!... Acolhe as pombas e não esqueças os bem-te-vis...

Rega de vida as rosas da China,

Lava o sangue que na Índia vi!

Faz desabrochar os botões da Índia,

Por elas clamam... gemem os bem-te-vis...

A vida que é bela... Feia se faz!

Ó Gaia... Mãe terra! Geratriz... cessa a guerra!

O matador da China, o horror!

“Botões de rosas”, ramalhetes, deixados ao léu, às lágrimas vertentes dos olhos inocentes,

Gritos de dor para dentro de si... Causa morte, obscura sorte: nasceu rosa... dália... E não jasmim!

Um dia, Raquel clamou por seus filhos indefesos... Às suas vidas por um fio perderam, pelas espadas, pelo fio frio calaram!

“Aquele livro” nos mostra um tempo de horror...

Matança hoje tão presente... Feras pensantes, genocídio de inocentes!
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2 comentários:

Caca disse...

Como uma prece! Maravilhoso! Paz e bem.

Ana disse...

Muito bom, Esther!
Gostei de sua abordagem!
Beijo!