Adorei Tropa de Elite, sobretudo pelo roteiro, que tem uma verossimilhança fantástica. As pessoas podem criticar o posicionamento do personagem, mas o filme mostra de maneira crua a marginalidade do ponto de vista do policial. Bráulio Montovani, o roteirista, foi o mesmo de Cidade de Deus, e não ficou o mesmo filme, apesar de tratar de favela, tráfico e polícia.
Resposta a Pegou Geral..., de Ana.
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Um comentário:
Bruno:
Vamos sentar nas mesinhas e tomar um chá quente com torta de avelã?
Acho que as críticas ao Capitão Nascimento se inserem numa polêmica importante sobre como abordar a violência (suas causas e consequências). Claro que ninguém chegou ainda a lugar nenhum em termos de solução efetiva, mas pensar sobre o assunto pode, pelo menos, fazer ver que a situação não é simples.
Mas acho que uma das principais questões colocadas pelo filme diz respeito à incoerência da classe média: as mesmas pessoas que reclamam da violência são as que a alimentam com seus hábitos ilegais. Para mim, este foi o ponto alto das denúncias embutidas no roteiro.
Mais teria a dizer, mas tenho que conversar com os outros também, neste domingo carioca frio e chuvoso.
Eu pago a conta... Afinal, o convite foi meu.
Um abraço.
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