outro, água que evapora;
esse, árvore que tomba,
aquele, broto que vigora.
Um, sol que se põe;
outro, astro que aflora;
aquele, ancião que dorme,
esse, rebento que chora.
A promessa, ao amanhã,
o desengano, agora;
uma porta com vista pro alento,
outra, trancada por fora.
Um, frui os minutos,
outro, chega à hora;
ora, céu tempestuoso,
outra, o tempo melhora.
Um, portal do crepúsculo,
outro, vergas da aurora;
esse, chega pra viagem,
aquele desiste, vai embora.
Um sábado que se cumpre,
e um sonho que labora;
uma prece agradece,
uma súplica implora.
Uma vitória da foice,
uma conquista da flora;
uma vida plena, foi-se,
outra insipiente, explora…
Visitem Leo Santos
.
2 comentários:
Linda, Leo. Acho que assim é nascer e morrer.
ES-PE-TA-CU-LAR!!!
Como diz a Escrevinha:
CLAP! CLAP! CLAP!
(Palmas de pé!)
Um abraço.
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