Cimento, argamassa
Nos olhos, conselhos
Na mente, pirraça
Um muro de pedra
Barreira de aço
Demoro uma era
A teia, desfaço
Desta que me escapa
Desta que eu adoro
Se esconde na capa
Que é justo onde moro
Estou nos seus becos
Nos cantos e praças
Mesmo assim - eu mereço? -
Seguem suas pirraças
Eu cerco, controlo
Fecho a cidade cinza
Inversão de polos
Cercada, ela avisa:
“Aqui, eu não fico
Nem hei de esperar
Na quina, eu quico
Me verei despencar”
E assim, lá do alto
Do meu prédio de amores
Vi um anjo sem asas
Dar um fim às suas dores
Inda hoje eu choro
Lembrança me traz
Perdão, eu imploro
Por prender demais
.
.
.
Inspirado em Construção, de Anita Bastos.
.
.
.
Visitem Gio
.
.
3 comentários:
Haha, agora eu te peguei!
"Pólo" perdeu o acento ahuahuauahuahua
Legal, Gio!
Gostei!
Menino!
Hoje foi seu dia, heim?! Mas tu merece! E nós nos alegramos em lê-lo!
Beijo!
Postar um comentário