O doce amor que sentira um dia,
No tempo que sobre asas,
Leva-me incauto ao abismo.
De lá, observa-se um turbilhão de ideias.
Alumbramentos desfigurados em visões,
Onde não está anunciado o novo mundo,
E sim, o mais puro papel em branco.
Isso mesmo!
Um papel em branco onde gesto e reação
Funcionam qual a pena, que destila letras,
Nau singrando o mar das divagações.
Em dias de ressacas suas ondas
Expõem o rochedo de minha razão,
E ri, como um infante do meu ceticismo.
Procuro acreditar nas ciências,
Nas entrelinhas do jornal.
Que galhofa!
O mar não é recipiente
Não tem forma
E eu?
Fico rochedo no fundo do mar.
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Um comentário:
Kbça:
Que bom que você voltou! Estava sentindo falta!
Muito linda esta sua poesia, muito forte e profunda!
Adorei!
Um abraço!
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