aurora empurrou a parede,
o pulso pulsou o instinto,
e o desejo lançou a rede.
Perdeu o ônibus por um passo,
o passo por um sorriso;
O sorriso por um olhar,
promessas de perder o juízo.
Ante tão vasta empresa,
mesclam-se timidez e esperança;
Ora a veste parece sob medida,
outra, inda vestir-se como criança.
É sonho que vive a puberdade,
idade de tantas certezas;
No entanto a dúvida na imberbe face
desafinando a natureza.
Pois é tão alto o trampolim,
quão intenso o anelo de mergulhar;
De novo um passo, o causador do atraso,
em último caso, outro ônibus passará…
Visitem Leo Santos
.
4 comentários:
Maravilha, Léo.
Sou fã do seu estilo de escrever. Mesmo.
Parabéns!!!
Moral da história: Mulheres, sempre nos atrasando.
(Ops!)
Gio:
Como assim?...
Tô nem te entendendo...
rsrs
Leo:
Muito legal!
Você é professor!
Um abraço!
Postar um comentário