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sexta-feira, 3 de abril de 2009

Obras - por Leo Santos

A República - Platão
Assim Falou Zaratustra - Friedrich Nietzsche
Confissões - Santo Agostinho
Discurso sobre o Método - René Descartes
Elogio da Loucura - Erasmo de Roterdã
Górgias - Platão
O Banquete - Platão
O Mundo de Sofia - Jostein Gaarder
O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry
Terra dos Homens - Antoine de Saint-Exupéry



“Livros que li e gostei
me recordo um montão:
Górgias, A República e O Banquete
só pra falar de Platão

Assunto sério com bom humor
um achado encerrou a procura,
Erasmo de Roterdã
e o impagável, Elogio da Loucura

Humor com espírito, aliás,
fina ironia, a mais pura;
mas em Espírito nada se compara,
às Sagradas Escrituras

Schopenhauer e o livre-arbírtio
Agostinho e a confissão do humano
Pré-socráticos, Sophia in vitro
e o cogito Cartesiano

Saint-Exupéry foi partícipe
saciando, de prosa, minha fome,
primeiro, O Pequeno Príncipe,
depois, a Terra dos Homens

Agora, Jostein Gaarder
legou aula de sabedoria,
convencendo sem alarde,
sobre O Mundo de Sofia

Achei Maquiavel, maquiavélico,
Nietzsche, louco, iracundo;
afinal, a “superraça” hiperbórea
cobriu de sangue o mundo

De Machado gostei também
Veríssimo, Alencar, Macedo;
Jorge Amado, Josué Guimarães,
e claro, Aluísio Azevedo

Quintana, Pessoa, Augusto,
dos anjos herdei poemas
grandes almas que sabem,
valorar coisas pequenas

De outros tantos gostei
apenas, não lembro agora
influências que marcam, eu sei
e vê melhor, quem vê de fora...”
.
.
. Arthur Schopenhauer, Nicolau Maquiavel, Machado de Assis, Érico Veríssimo, José de Alencar,
E você? Que livros quer deixar aqui?
Joaquim Manuel de Macedo, Mário Quintana, Fernando Pessoa, Augusto dos Anjos

3 comentários:

Ana disse...

Bem, Leo, sinceramente, não identifico nenhuma influência marcante no que você escreve, além da sua enorme facilidade em lidar com as palavras, da imensa criatividade e da capacidade de utilizar muito bem as informações que você possui nas suas criações.
Para mim, Leo Santos tem marca das experiências e habilidades de Leo Santos.

Leo Santos disse...

Seja como for, Ana,me sinto privilegiado por ter como leitora, alguém tão qualificada na arte das letras. Obrigado pelo carinho e incentivo.Abraços

Ana disse...

Leo, não me elogia assim não, que eu fico até sem saber como responder, tamanho o respeito que tenho pelo seu dom e por sua capacidade!
Mas agradeço muito!

Agora que estou com um pouco mais de tempo, vou comentar seu poema. Posso?

Não li um livro todo de Platão. Li partes de A República, uma grande parte de O Banquete, Górgias, não li nada. Claro que gostei muito! Tanto que era pra eu ler só um pedacinho de O Banquete e li quase até o final, só não li todo por falta de tempo. Vou colocar na lista de leituras.

Erasmo de Roterdã, li trechos. Lembro que algumas coisas me chamaram a atenção.

A Bíblia, li toda. Livro absolutamente completo!

Schopenhauer, li alguns trechos também. Gostei muito.

Santo Agostinho, não li Confissões, mas citações. rsrs Gostei de algumas coisas também.

De René Descartes, li uma grande parte de Discurso sobre o Método. Li com os olhos voltados para a importância histórica, para o divisor de águas, me imaginei naquela época, entrando em contato pela primeira vez com aquelas ideias. Foi muito legal.

De Saint-Exupéry, li O Pequeno Príncipe, que já tive oportunidade de comentar aqui.

Jostein Garden! Sabe que na outra semana eu estava pensando em comentar aqui O Mundo de Sofia? Amei este livro! Demais! Li direto, não quis parar, de tão bom! Ele teve uma sacação genial!

Maquiavel é demais! O Príncipe está na minha lista para breve!

“Sobre Nietzsche, vou te contar sentada na mesinha do liter café, que a história é meio longa: eu já tinha lido partes e ouvia todo mundo discutindo, citando, enchendo a boca pra falar dele. Resolvi ler Assim Falou Zaratustra. Menino!... Li a primeira página, comecei a segunda. No meio da segunda eu senti que ele estava me tirando todo o chão, que não estava ficando pedra sobre pedra do meu cogito cartesiano. Me senti, realmente, sem chão! Foi me dando um desespero, eu vi que tudo era tão absolutamente relativo, todas as crenças, toda a estrutura social, tudo... Em tudo, nada fazia sentido. Percebi porque havia um grande número de estudiosos de Nietzsche entre as pessoas que tentavam suicídio ainda nas universidades. Deu um pânico tão grande que eu fechei o livro em desespero real, devolvi ao dono no dia seguinte e nunca mais quis ler nada dele.
E agora vou bater em retirada porque só de lembrar disso já fico com as pernas bambas. Ainda bem que tá na hora do meu analista! Hoje o tema vai ser este!
Eu pago o café, tá?
Tchau.”

Sobre Machado, acho que não preciso mais repetir gosto de pouquíssima coisa.

Érico Veríssimo... Li Clarissa, Olhai os Lírios do Campo, O Tempo e o Vento, Incidente em Antares, Música ao Longe. Amei todos! Dos infanto-juvenis li: A Vida de Joana d'Arc (gostei) e As Aventuras de Tibicuera (gostei muito não).

Bem, de José de Alencar acho que li tudo e, como já disse, tal de Iracema me revoltou!

De Joaquim Manuel de Macedo, acho que só li A Moreninha, lá nos idos da pré-adolescência. Gostei.

Jorge Amado... Li Jubiabá, Mar Morto (gostei), Capitães da Areia (gostei muito!), Terras do Sem-Fim (gostei), Seara Vermelha (gostei), Gabriela, Cravo e Canela, A Morte e a Morte de Quincas Berro d’Água (Gostei demais!), Teresa Batista Cansada de Guerra, Tocaia Grande.

Josué Guimarães só li partes de Camilo Mortágua.

Aluísio Azevedo li não. Tal de O Cortiço era uma porcariada tão grande que me recusei a ler na escola e não quis saber de nada mais dele.

De Mário Quintana não li livro completo, só partes. Adoro!

Fernando Pessoa é imortal! Demais!

De Augusto dos Anjos li Eu. Há coisas lindíssimas!

Ufa! É isso aí!