Conheci na minha vida profissional um homem de coragem, formado em farmácia, que atuava como Diretor de Operações numa indústria em que trabalhei.
Respondia pelas áreas de importação e exportação e pela obra de expansão da empresa.
O que mais me marcou foram as indicações de energia, coragem e força desse executivo, que era um autodidata. Muito me admirei em saber que tinha sido o comandante do vapor Márcia, que teria sido afundado na última guerra mundial pelo submarino alemão em águas brasileiras.
Vou tentar relatar agora uma história que diz bem da sua coragem e que muito combinava com o seu jeitão de homem forte e decidido, e que, num determinado momento da vida, mais ou menos na faixa de 40 anos, iniciou um processo de cegueira. Lutou bravamente contra a doença, quando a recomendação médica o proibia inclusive de dirigir automóvel, principalmente no período noturno. No entanto, ele não desistia e continuava a vir ao trabalho diariamente, dirigindo seu próprio carro, evitando apenas de sair tarde, preferindo deixar o trabalho ao cair da noite, quando ainda a cidade estava iluminada.
Um dia descuidou-se, o dia avançou e ele insistiu em ir para casa quase anoitecendo. Iria fazer um deslocamento da Tijuca até o Leblon, e já quase chegando em casa a sua visão começou a faltar e para não dar o braço a torcer, colou o seu carro na traseira do carro da frente e a visão das lanternas o ajudava a dirigir. O carro da frente andava, ele andava junto, o carro da frente parava, ele parava junto, aí então o carro da frente não mais andou e ele, muito irritado, começou a buzinar, esbravejando:
- Oh, rapaz! Não vai andar não?
Ao que o outro respondeu:
- Como é que eu vou andar, se estou dentro da minha garagem?
Todos comentavam o fato e tentavam, cada um à sua maneira, se espelhar nesse grande exemplo de coragem e firmeza diante da vida.
Respondia pelas áreas de importação e exportação e pela obra de expansão da empresa.
O que mais me marcou foram as indicações de energia, coragem e força desse executivo, que era um autodidata. Muito me admirei em saber que tinha sido o comandante do vapor Márcia, que teria sido afundado na última guerra mundial pelo submarino alemão em águas brasileiras.
Vou tentar relatar agora uma história que diz bem da sua coragem e que muito combinava com o seu jeitão de homem forte e decidido, e que, num determinado momento da vida, mais ou menos na faixa de 40 anos, iniciou um processo de cegueira. Lutou bravamente contra a doença, quando a recomendação médica o proibia inclusive de dirigir automóvel, principalmente no período noturno. No entanto, ele não desistia e continuava a vir ao trabalho diariamente, dirigindo seu próprio carro, evitando apenas de sair tarde, preferindo deixar o trabalho ao cair da noite, quando ainda a cidade estava iluminada.
Um dia descuidou-se, o dia avançou e ele insistiu em ir para casa quase anoitecendo. Iria fazer um deslocamento da Tijuca até o Leblon, e já quase chegando em casa a sua visão começou a faltar e para não dar o braço a torcer, colou o seu carro na traseira do carro da frente e a visão das lanternas o ajudava a dirigir. O carro da frente andava, ele andava junto, o carro da frente parava, ele parava junto, aí então o carro da frente não mais andou e ele, muito irritado, começou a buzinar, esbravejando:
- Oh, rapaz! Não vai andar não?
Ao que o outro respondeu:
- Como é que eu vou andar, se estou dentro da minha garagem?
Todos comentavam o fato e tentavam, cada um à sua maneira, se espelhar nesse grande exemplo de coragem e firmeza diante da vida.
Visitem Jorge Queiroz da Silva
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Um comentário:
Jorge:
Legal esta história!
Ri muito!
Abraço!
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