estes já ensurdecidos pelo próprio grito de pavor e segredo
nossos açoites serão tão largos como fendas na terra
nossa dor tão doída que nem a última gota cairá
a firme certeza que teremos é que a morte tardará a chegar
é pecado morrer, é proibido amar, falar, pensar, escrever, divagar
nossa miséria é fundida entre a fuligem de nossos ossos
e a memória irreacionária de nosso passado incrédulo
crêreis somente na vã filosofia do outono-inverno
crêreis somente que o futuro é premissa de melhora
afora discorro entre os becos, a fim de chorar
mas colho infortuito perigo, meu choro é inimigo
o estado não o quer!
Visitem Vagner Heleno.
4 comentários:
olá, por favor, me mude aqueles dois verbos "creia" da última estrofe... não são do futuro...
por favor troque para "crêreis", no pretérito-mais-que-perfeito, 2° pes. do plural...
creio que devas ter se enganado, agradeço pela atenção...
inté mais
no caso da poesia que te "comentei" para aqui estar, havia "crea", mas "crea" está errado, creio eu... mas soa bonito, mas o mais correto é o "crêreis"... obrigado novamente
Muito legal a poesia, Vagner!
Adorei!
hehe, "crereis" é futuro, "crêreis" é passado, tou ficando chato já, mas é que não desejo que esses versos soem no futuro, pois é exato avesso a idéia, é que sempre seguimos essa idéia de moda, porém não as desejo de forma algum as sustentar e/ou incentivar... desculpe qualquer coisa... obrigado
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