Meu pai faria 100 anos.
Nove anos sem meu pai...
Tanto tempo junto dele
Sem me dar conta, era o cais
Para onde todos viriam
Descansar dos temporais.
Plácido era meu pai...
Mais que isto, um sonhador.
Não era bom com as palavras,
Mas seus olhos tinham amor.
Só percebi o quanto o amava
Pela falta que causou.
Nos seus últimos aniversários
Vejo agora (quem diria!)
Que economizei nos abraços
Sem saber que teria
Por pouco tempo por perto
O pai (que só então descobriria!).
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O bioma no universo paralelo
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Querido Brógui, Tentando minimizar os efeitos desastrosos da boquinha
nervosa com tempero de festas de final de ano e molho de férias, fui dar
uma leve cam...
Um comentário:
Muito linda e triste a sua poesia...
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