Que os pássaros cantavam pela manhã
Um avião no céu era algo de sempre ser observado.
E os amigos estavam sempre perto,
Para testemunhar tal fato
À noite viam-se vaga-lumes e ouviam-se grilos
E o céu era de um azul-marinho intenso
E a estrela Dalva reinava entre os astros.
Hoje adulto embrutecido pelos desmandos do destino,
Não ouço pássaros, nem grilos e nunca mais vi um vaga-lume.
Sempre rezo que seja apenas o desgaste de meu corpo carcomido pelos anos,
E que, as crianças com sua pureza de aura,
células invejavelmente saudáveis possam contemplar:
O espetáculo que restou em minhas lembranças
.
Um comentário:
Muito bom!
Gostei!
Faz a gente recordar dos bons tempos...
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