Não abro mais a porta,
Não recebo ninguém, ninguém me recebe,
Não brigo mais, não participo,
Não caminho,
Apenas permaneço triste, desenergizado,
Em total estagnação.
Quero ajuda? De quem?
Não vislumbro o futuro…
Não quero mais lutar, nem esperar…
Há uma névoa que encobre meus olhos,
Sou quase um morto.
Não enxergo o quanto me engano,
Se tento ensaiar passos tímidos
Para onde não desejo de fato ir.
E nada acontece…
Não consigo. Tento?
Sou um perdedor.
Todos já sabem. Menos eu.
Não vou conseguir mesmo o que afirmo querer. Mentira.
Quero ou querem para minha vida?
Perdi para mim mesmo.
Sigo as escolhas que outros fizeram por mim e para mim.
Deixei de ser eu. Apenas hoje arco com a responsabilidade.
Nem sei agora quem sou.
Tenho lapsos, vivo o descompasso…
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Um comentário:
Comentário por Ana — 19 janeiro 2009 @ 11:55
Adorei! Muito bom!
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