Para falar de Madison tenho que remontar ao início da vida dela junto com seus donos: meu genro e minha filha.
Meu genro louco por cachorros queria a todo custo arrumar um cão labrador até porque é o tipo de cão dócil e de companhia.
Foi até o Corpo de Bombeiros onde trabalha para verificar a possibilidade de ter um cão durante o período de socialização, mas não havia nenhum filhote para ser sociabilizado.
O veterinário, contudo, tinha um filhote, porém pela idade - seis meses, não podia entrar no programa de treinamento de cão guia e ofereceu ao meu genro que, pelo custo de um filhote 1.200,00, aceitou imediatamente esse que era de graça.
Assim Madison que se chamava Bilt foi parar na minha família, mais precisamente na casa da minha filha.
Era uma cadela labradora cor de mel, linda, com aqueles olhos dóceis de toda cadela dessa raça.
Brincalhona e deveria ser a alegria da casa que ainda não tem crianças. No dia em que eles foram buscar Madison alguns sinais apontavam para o que seria ela naquele lar.
Primeiro o carro deles quebrou e o mecânico emprestou o carro onde Madison viria (para alegria de minha filha, pois Madison babou o banco todo), depois ao chegar à casa do veterinário vários cães estavam juntos brincando e apenas ela Madison amarrada num poste com um olhar pidão…Deviam ter visto os sinais mas não viram…
Quem disse que ela queria vir? Foi arrastada… Meu genro tinha comprado uma casinha de 87 reais para a Madison.
Sua primeira noite foi arrasadora. Comeu a torneira de plástico que tinha no jardim da casa. Depois um coqueiro que crescia forte e bonito.
Pobre coqueiro teve vida curta, Madison comeu ate a raiz do mesmo.
Minha filha então soube de um repelente para cachorros que fazia com que eles não comessem as coisas.
Para Madison isso não existia: durante um dia o repelente funcionou, mas logo ela comeu o repelente, a latinha, o sofá da varanda, os tapetes de grama que ela adorava arrancar….
Comeu toda a fiação da moto do meu genro, o pedal da moto, até que ele viu os sinais e ligou para o veterinário para devolver Madison…
Mas o veterinário não atendia, ninguém entendia porque, e assim Madison foi ficando e comendo tudo o que via pela frente.
A casinha de madeira ela arrancou o telhado e as laterais, a mangueira do jardim comeu 2 vezes, a máquina vapt caríssima ela conseguiu puxar pelo fio e comer a mangueira e o que desse - prejuízo grande para o pessoal.
O sifão do tanque, os fios da moto, a fiação do farol de milha do Senic que nunca mais funcionará…
A bomba do poço, essa ela conseguiu cavar a fiação do poço até a casa de tal forma que, depois de tentar roer a bomba, a mesma foi parar dentro do poço… Blusa, lençóis, tapetes, bolas de tênis nada… era suficientemente resistente a Madison.
Até sua vasilha de metal ela furou…
Minha filha desesperada foi a um pet shop e a mocinha ofereceu um brinquedo indestrutível, nem pastor alemão, nem os cães mais fortes destruíam…
Bobagem, lá se foram 28,00 e apenas uma hora para Madison colocá-lo em óbito.
Bola de basquete das crianças do vizinho, nada era pouco para Madison.
A máxima foi quando minha filha recebeu uma amiga com a filhinha que chupava a chupeta e brincava com Madison. De repente a menina entra chorando. Quando foram ver, Madison simplesmente mastigava e chupava a chupeta da criança…
A única coisa que se salvou neste lar foi a bola de plástico duro da bóia, essa até hoje resiste a Madison.
Mas porque vocês não devolvem a Madison? minha amiga perguntou. Minha filha disse: é porque, apesar de tudo isso, ela é como uma filha meiga, companheira e ninguém devolve filha mesmo que seja impossível…
Às vezes é preferível um cachorro amigo do que um amigo cachorro…
Meu genro louco por cachorros queria a todo custo arrumar um cão labrador até porque é o tipo de cão dócil e de companhia.
Foi até o Corpo de Bombeiros onde trabalha para verificar a possibilidade de ter um cão durante o período de socialização, mas não havia nenhum filhote para ser sociabilizado.
O veterinário, contudo, tinha um filhote, porém pela idade - seis meses, não podia entrar no programa de treinamento de cão guia e ofereceu ao meu genro que, pelo custo de um filhote 1.200,00, aceitou imediatamente esse que era de graça.
Assim Madison que se chamava Bilt foi parar na minha família, mais precisamente na casa da minha filha.
Era uma cadela labradora cor de mel, linda, com aqueles olhos dóceis de toda cadela dessa raça.
Brincalhona e deveria ser a alegria da casa que ainda não tem crianças. No dia em que eles foram buscar Madison alguns sinais apontavam para o que seria ela naquele lar.
Primeiro o carro deles quebrou e o mecânico emprestou o carro onde Madison viria (para alegria de minha filha, pois Madison babou o banco todo), depois ao chegar à casa do veterinário vários cães estavam juntos brincando e apenas ela Madison amarrada num poste com um olhar pidão…Deviam ter visto os sinais mas não viram…
Quem disse que ela queria vir? Foi arrastada… Meu genro tinha comprado uma casinha de 87 reais para a Madison.
Sua primeira noite foi arrasadora. Comeu a torneira de plástico que tinha no jardim da casa. Depois um coqueiro que crescia forte e bonito.
Pobre coqueiro teve vida curta, Madison comeu ate a raiz do mesmo.
Minha filha então soube de um repelente para cachorros que fazia com que eles não comessem as coisas.
Para Madison isso não existia: durante um dia o repelente funcionou, mas logo ela comeu o repelente, a latinha, o sofá da varanda, os tapetes de grama que ela adorava arrancar….
Comeu toda a fiação da moto do meu genro, o pedal da moto, até que ele viu os sinais e ligou para o veterinário para devolver Madison…
Mas o veterinário não atendia, ninguém entendia porque, e assim Madison foi ficando e comendo tudo o que via pela frente.
A casinha de madeira ela arrancou o telhado e as laterais, a mangueira do jardim comeu 2 vezes, a máquina vapt caríssima ela conseguiu puxar pelo fio e comer a mangueira e o que desse - prejuízo grande para o pessoal.
O sifão do tanque, os fios da moto, a fiação do farol de milha do Senic que nunca mais funcionará…
A bomba do poço, essa ela conseguiu cavar a fiação do poço até a casa de tal forma que, depois de tentar roer a bomba, a mesma foi parar dentro do poço… Blusa, lençóis, tapetes, bolas de tênis nada… era suficientemente resistente a Madison.
Até sua vasilha de metal ela furou…
Minha filha desesperada foi a um pet shop e a mocinha ofereceu um brinquedo indestrutível, nem pastor alemão, nem os cães mais fortes destruíam…
Bobagem, lá se foram 28,00 e apenas uma hora para Madison colocá-lo em óbito.
Bola de basquete das crianças do vizinho, nada era pouco para Madison.
A máxima foi quando minha filha recebeu uma amiga com a filhinha que chupava a chupeta e brincava com Madison. De repente a menina entra chorando. Quando foram ver, Madison simplesmente mastigava e chupava a chupeta da criança…
A única coisa que se salvou neste lar foi a bola de plástico duro da bóia, essa até hoje resiste a Madison.
Mas porque vocês não devolvem a Madison? minha amiga perguntou. Minha filha disse: é porque, apesar de tudo isso, ela é como uma filha meiga, companheira e ninguém devolve filha mesmo que seja impossível…
Às vezes é preferível um cachorro amigo do que um amigo cachorro…
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Um comentário:
Comentário por Ana — 19 janeiro 2009 @ 11:56
Muito legal! Adorei a Madison! Mas é desesperador mesmo…
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