te castro, desgraçado!
Eu amo Pedro
e é dele o meu quarto!
Não me importam teu nome,
Afonso, e teu título de rei,
amo teu filho
e com ele me casei.
Se não de fato,
em alma certamente;
veja meus filhos:
são dele a semente.
Se eu sou Inês…
nunca é tarde, não estou morta,
nenhuma espada me fere
nenhum punhal me degola.
Beijarias minha mão ainda viva,
tu e os outros tantos reis,
diante de mim ninguém seria casto,
Se eu fosse Inês…
Inspirado em “Para Alceu”, de Raquel Aiuendi.
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2 comentários:
Comentário por ana — 12 janeiro 2009 @ 15:30
AS LOUCURAS DE MADISON
Ana Maria Guimarães Ferreira
Para falar de Madison tenho que remontar ao início da vida dela junto com seus donos:meu genro e minha filha
Meu genro louco por cachorros queria a todo custo arrumar um cão lavrador ate porque é o tipo de cão dócil e de companhia.
Foi ate o Corpo de Bombeiros onde trabalha para verificar a possibilidade de ter um cão durante o período de socialização, mas não havia nenhum filhote para ser sociabilizado.
O veterinário, contudo tinha um filhote, porém pela idade seis meses, não podia entrar no programa de treinamento de cão guia e ofereceu ao meu genro que, pelo custo de um filhote 1.200,00, aceitou imediatamente esse que era de graça.
Assim Madison que se chamava Bilt foi parar na minha família, mais precisamente na casa da minha filha.
Era uma cadela lavradora cor de mel, linda, com aqueles olhos dóceis de toda cadela dessa raça.
Brincalhona e deveria ser a alegria da casa que ainda não tem crianças. No dia em que eles foram buscar Madison alguns sinais apontavam para o que seria ela naquele lar.
Primeiro o carro deles quebrou e o mecânico emprestou o carro onde Madison viria (para alegria de minha filha, pois Madison babou o banco todo) depois ao chegar à casa do veterinário vários cães estavam juntos brincando e apenas ela Madison amarrada num poste com um olhar pidão…
Deviam ter visto os sinais mas não viram…
Quem disse que ela queria vir? Foi arrastada… Meu genro tinha comprado uma casinha de 87 reais para a Madison.
Sua primeira noite foi arrasadora. Comeu a torneira de plástico que tinha no jardim da casa. Depois um coqueiro que crescia forte e bonito.
Pobre coqueiro teve vida curta Madison comeu ate a raiz do mesmo.
Minha filha então soube de um repelente para cachorros que fazia com que eles não comessem as coisas.
Para Madison isso não existia: durante um dia o repelente funcionou, mas logo ela comeu o repelente a latinha, o sofá da varanda,, os tapetes de grama que ela adorava arrancar….
Comeu toda a fiação da moto do meu genro, o pedal da moto até que ele viu os sinais e ligou para o veterinário para devolver Madison…
Mas o veterinário não atendia ninguém entendia porque e assim Madison foi ficando e comendo tudo o que via pela frente.
A casinha de madeira ela arrancou o telhado e as laterais, a mangueira do jardim comeu 2 vezes, a máquina vapt caríssima ela conseguiu puxar pelo fio e comer a mangueira e o que desse - prejuízo grande para o pessoal.
O sifão do tanque, os fios da moto, à fiação do farol de milha do Senic que nunca mais funcionará…
A bomba do poço essa ela conseguiu cavar a fiação do poço ate a casa de tal forma que depois de tentar roer a bomba a mesma foi parar dentro do poço… Blusa, lençóis, tapetes, bolas de tênis nada era suficientemente resistente a Madison.
Até sua vasilha de metal ela furou…
Minha filha desesperada foi a um Pet Shop e a mocinha ofereceu um brinquedo indestrutível nem Pastor alemão, nem os cães mais fortes destruíam…
Bobagem lá se foi 28,00 e apenas uma hora para Madison coloca-lo em óbito
Bola de basquete das crianças do vizinho nada era pouco para Madison.
A máxima foi quando minha filha recebeu uma amiga com a filhinha que chupava a chupeta e brincava com Madison.De repente a menina entra chorando Quando foram ver Madison simplesmente mastigava e chupava a chupeta da criança…
A única coisa que se salvou neste lar foi a bola de plástico duro da bóia essa ate hoje resiste a Madison.
Mas porque vocês não devolvem a Madison minha amiga perguntou. Minha filha disse é porque apesar de tudo isso ela é como uma filha meiga, companheira e ninguém devolve filha mesmo que seja impossível…
As vezes é preferível um cachorro amigo do que um amigo cachorro….
Postado por Ana Guimaraes Ferreira às 15:00 0 comentários
Comentário por Casé — 14 janeiro 2009 @ 1:55
Que hilário, viu?
Sorri até a barriga doer…
Dá um abraço na Madison por mim!
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