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domingo, 20 de março de 2011

Indecifrada - por Marília Abduani

Só me entendo como sou
tão transparente e carnal.
Tão sem lume, unicamente,
tão somente carnaval.

Só me entendo como sou,
construtora indecifrada.
Trabalhando-me sem pressa,
cara solta, alma lavada.

Só me entendo como sou,
eu me reservo ao acaso.
A vida me desenhou
somente esse poço raso.

Só me entendo como sou,
arco-íris, nuvem clara.
Sendo a chuva, sendo o vento
passos lentos, peito estala.

Só me aceito como sou,
cavalo solto e veloz.
Galopando meus anseios,
minha lei é minha voz.
.
.
.

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