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Querido Leo, por favor, não se chateie comigo... Não se esqueça que sou sua fã de carteirinha...
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A ROUPA SE TIRA EM CASA
Inter, trans, pan,
Hetero, bi, homo,
Supra, hiper, a,
Poli, metro, pomo...
O que me importa saber
Com quem se deita cada sujeito?
O que pra mim vai mudar,
Se faz deste ou daquele jeito?
Não durmo na sua cama,
Não divido as fantasias,
Minha boca não beija a sua,
Minha mão não o acaricia.
O que está entre quatro paredes,
Entre elas deve estar;
E se há vestígio no ser,
Não me afronta o olhar.
Não me interessa pecado
(Dogmas, coisas assim)...
Penso da seguinte forma:
É bom p’ra ti? Tá bom pra mim!
Que todos sejam felizes
E livres no que desejarem,
Sem palavras julgadoras,
Agressões, risos mordazes.
E o maior ensinamento
Que se lê nas Escrituras
É o amor em todos os termos.
O resto é conjectura.
Tá certo que se lê lá
Que não isso e não aquilo,
Mas se há Deus em todos nós,
Amar a todos = pré-requisito.
Achar que a natureza
Deva viver em abstinência,
Pense comigo, Leo, amigo,
Não deixa de ser violência...
E a respeito do tema,
Sem responder a ninguém,
Quero colocar aqui
Umas coisas que me vêm.
Gente é troço complexo,
Não cabe em definição...
Nem de classe, raça, credo,
Sexo, opção, opinião.
Há tendência a rotular,
A partir disto, definir,
Depois, se posicionar,
Aceitar ou restringir.
O ser humano devia
Olhar mais o próprio rabo,
Ver se a cada atitude
Serve a Deus ou ao Diabo.
Há coisas mais importantes
Nesta vida a avaliar,
Como, a seguir, exponho,
Sem nenhum medo de errar:
Eu não ligo p’ra Minerva,
Com Ariel não me abanco...
Conforme minha experiência,
Omo é o que lava mais branco.
Inter, trans, pan,
Hetero, bi, homo,
Supra, hiper, a,
Poli, metro, pomo...
O que me importa saber
Com quem se deita cada sujeito?
O que pra mim vai mudar,
Se faz deste ou daquele jeito?
Não durmo na sua cama,
Não divido as fantasias,
Minha boca não beija a sua,
Minha mão não o acaricia.
O que está entre quatro paredes,
Entre elas deve estar;
E se há vestígio no ser,
Não me afronta o olhar.
Não me interessa pecado
(Dogmas, coisas assim)...
Penso da seguinte forma:
É bom p’ra ti? Tá bom pra mim!
Que todos sejam felizes
E livres no que desejarem,
Sem palavras julgadoras,
Agressões, risos mordazes.
E o maior ensinamento
Que se lê nas Escrituras
É o amor em todos os termos.
O resto é conjectura.
Tá certo que se lê lá
Que não isso e não aquilo,
Mas se há Deus em todos nós,
Amar a todos = pré-requisito.
Achar que a natureza
Deva viver em abstinência,
Pense comigo, Leo, amigo,
Não deixa de ser violência...
E a respeito do tema,
Sem responder a ninguém,
Quero colocar aqui
Umas coisas que me vêm.
Gente é troço complexo,
Não cabe em definição...
Nem de classe, raça, credo,
Sexo, opção, opinião.
Há tendência a rotular,
A partir disto, definir,
Depois, se posicionar,
Aceitar ou restringir.
O ser humano devia
Olhar mais o próprio rabo,
Ver se a cada atitude
Serve a Deus ou ao Diabo.
Há coisas mais importantes
Nesta vida a avaliar,
Como, a seguir, exponho,
Sem nenhum medo de errar:
Eu não ligo p’ra Minerva,
Com Ariel não me abanco...
Conforme minha experiência,
Omo é o que lava mais branco.
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*Minerva - Deusa virgem, da estratégia da guerra (inclusive).
*Ariel - Espírito servil, no romance “A Tempestade”, de Shakespeare, que tinha o dom da imitação e confundia as outras personagens com suas canções.
*Minerva - Deusa virgem, da estratégia da guerra (inclusive).
*Ariel - Espírito servil, no romance “A Tempestade”, de Shakespeare, que tinha o dom da imitação e confundia as outras personagens com suas canções.
.William Shakespeare
4 comentários:
Gostei Ana, não faria melhor! Este poema tem muita razão.
Abraços!
Ana:
Depois de ler o seu post, pensei se escolheria Minerva, Ariel ou Omo para manter a LIMPEZA do Duelos.
Que dúvida atroz!
Minerva, a deusa virgem, é ligada à justiça, às artes, à sabedoria e à estratégia de guerra, e isso me leva a pensar em abstinência, julgamento e violência. Claro que não a escolho.
Ariel é um anjo relacionado à plenitude, à verdade, à coragem e à paz universal. Então é uma ótima pedida.
Entretanto, Omo aconselha: SE SUJAR FAZ BEM!
Portanto, é a minha escolha pra continuar nossa brincadeira que, na verdade, é muito séria.
Parabéns a você pelo post e a todos pela participação.
Você como sempre, imbatível, absoluta, jogou a pá de cal na discussão. É por essas e outras que sou tua fã.
E parafraseando a Alba vou ficar com Omo, não só porque lava mais branco, mas também porque quero exercitar o direito de me sujar, de terra, de chocolate, de amor (e ser plenamente feliz).
Abração.
Não faz muito tempo, minha mãe e meu irmão me perguntaram porque eu tenho tantos amigos gays. Eu ri porque achei a pergunta sem pé nem cabeça.Como se fosse critério de escolha, detalhe à observar,modinha, esses barulhos.
Me diverti com o tom de " hum...tem coisa aí", implícito na pergunta.
Respondi:"São amigos,meus amores!"
Tenho certeza que não ficaram satisfeitos com uma resposta tão simples....hehehe.
Adorei o texto, Ana! Um Beijão!
Ivi
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