criamos deuses e reis afins de suor e vinho
perdemos anéis e razões
largamos as bocas a quem as queiram
e nada de choro
que corpo grita e solta mitologias de orgias
lonjuras ancientíssimas e profundas
partes de corpo que só o é
invenções de paredes que hoje não as são
e sem nenhuma tristeza colhemos
corpos e revistas e êxtases
como se fôssemos ainda parte dum sacrifício
vem que nem importa mais
de quantos pés precisamos
canta-se como deveriam nossos anos
não espere nem converse
que aqui se ama aqui se paga
cheios de nós mesmos sem esquemas
banhamos num silêncio de olhos
trompetes e guitarras feridas
num mesmo carnaval
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Visitem S. Ribeiro
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