esquenta os tamborins,
e bate forte no pandeiro.
Alegria,
alegria,
alegrias, o tempo inteiro.
Relembra os mortos e afins,
nos sambas,
nas alegorias,
indicando à vida, o tempero.
Alinhava os cortes
e alinha os recortes.
A linha pronta,
agulha tonta.
A lépida tesoura
para si entesoura
o prazer de recortar
a dor do amor,
a dor de amar,
seja o que for,
na passarela
a passar ela
e a passar, passar.
Festa carne
em carne e osso.
Carne vale,
o vale tudo.
Vale até sangrar e fazer o mal.
Eis o final cinza do carnaval
tudo insosso
e choro mudo.
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