Ela o apresentara àquele ponto.
Não era um ponto qualquer.
Chegar nele requeria sedução, e convite.
Cedo ela aprendera alcançá-lo, agradá-lo; outros na juventude chegaram nele sem sucesso, para jovens não há lugar para sutilezas.
Em Veneza, já mulher, brincando com sedutora amiga aprende a dar ao ponto novas formas de prazer.
O tempo
Vão-se o entusiasmo e a amiga.
Seus dedos dão a ele a atenção que não recebe de outros, acaricia-o onde houvesse chance de.
Esse ponto seu vício, adora tocá-lo exibindo-se frente a um espelho, no banho acaricia-o, num tempo sem tempo, excita-se com o cheiro e sabor que seus dedos trazem do seu corpo.
Neste ato solitário, falta testemunha e cúmplice para seu jogo.
Seduz um amigo, ensina-o como fazer.
Este exacerbado no seu despudorado exibicionismo, agrada-a mais do que ela própria consegue.
Entre os ruivos cabelos que adornam sua concha, ele surge, o pequeno e róseo ponto, deixa-se tocar pelos habilidosos dedos, lubrificado pela boca ansiosa em sugá-lo e mordê-lo, em meio a grunhidos e gemidos; próxima da tensão ela assume o controle do seu ritmo e ele expondo sua virilidade a mão agita jorrando, lubrificando-o.
Complementam-se no desejo, na forma, na exibição, na cumplicidade de novas descobertas, a lição de Veneza é sua sexualidade, as mãos, a boca, o sexo do companheiro não são mais suficientes, todo corpo é necessário, deitada de bruços roçando com suavidade seus seios nas suas costas, atrita o ponto no corpo arqueado do amante, molhando-o com o fluir da sua excitação, tudo a satisfaz, costas, coxas, ombros, a rigidez do seu sexo sem penetrar, apenas o roçar.
O tempo
Prolongada rotina cansa, desejo acaba.
O ponto é, para ele, apenas lembranças de visões, cheiros e sabores.
Para ela, razão de nova procura.
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Não era um ponto qualquer.
Chegar nele requeria sedução, e convite.
Cedo ela aprendera alcançá-lo, agradá-lo; outros na juventude chegaram nele sem sucesso, para jovens não há lugar para sutilezas.
Em Veneza, já mulher, brincando com sedutora amiga aprende a dar ao ponto novas formas de prazer.
O tempo
Vão-se o entusiasmo e a amiga.
Seus dedos dão a ele a atenção que não recebe de outros, acaricia-o onde houvesse chance de.
Esse ponto seu vício, adora tocá-lo exibindo-se frente a um espelho, no banho acaricia-o, num tempo sem tempo, excita-se com o cheiro e sabor que seus dedos trazem do seu corpo.
Neste ato solitário, falta testemunha e cúmplice para seu jogo.
Seduz um amigo, ensina-o como fazer.
Este exacerbado no seu despudorado exibicionismo, agrada-a mais do que ela própria consegue.
Entre os ruivos cabelos que adornam sua concha, ele surge, o pequeno e róseo ponto, deixa-se tocar pelos habilidosos dedos, lubrificado pela boca ansiosa em sugá-lo e mordê-lo, em meio a grunhidos e gemidos; próxima da tensão ela assume o controle do seu ritmo e ele expondo sua virilidade a mão agita jorrando, lubrificando-o.
Complementam-se no desejo, na forma, na exibição, na cumplicidade de novas descobertas, a lição de Veneza é sua sexualidade, as mãos, a boca, o sexo do companheiro não são mais suficientes, todo corpo é necessário, deitada de bruços roçando com suavidade seus seios nas suas costas, atrita o ponto no corpo arqueado do amante, molhando-o com o fluir da sua excitação, tudo a satisfaz, costas, coxas, ombros, a rigidez do seu sexo sem penetrar, apenas o roçar.
O tempo
Prolongada rotina cansa, desejo acaba.
O ponto é, para ele, apenas lembranças de visões, cheiros e sabores.
Para ela, razão de nova procura.
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Um comentário:
Interessante a ideia das fases, Vicenzo.
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